Libertas
Na base da porrada e do grito
desperto do pesadelo aflito,
mas ainda me sinto em pleno agito
na maldita cena de conflito.
Sentimento estranho, esquisito,
contrito, restrito,
como se possuído pelo mau Espirito
que assombra qualquer rito
que se faz para São Expedito,
logo depois da festa de São Benedito,
onde se fiava o churrasco na barraco do Vito.
Que preço é esse que se paga,
que diabo é essa chaga,
essa cachaça que não se traga
e que nunca termina
como se fosse febre assassina
que vez em quando,
ou noutro tempo quejando,
tanto me assola,
tanto me desola
que chego a pedir a paz por esmola?
Que conta é essa?
Não há quem meça,
mas sempre se tropeça
nesse degrau invisivel
que cerceia a liberdade em todo nivel.
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Wednesday, November 11, 2009 - 23:04
Poesia :
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Comments
Re: Libertas
WONDERWORLD!!!
Serei tua sombra...
realmente ai vc não dieese nada como lá no dominio cultural? aqui vc nao tem poder tás vendo como ficam as coisas?
Teu pesadelo?... EU!!!
Re: Libertas
Que conta é essa?
Não há quem meça,
mas sempre se tropeça
nesse degrau invisivel
que cerceia a liberdade em todo nivel.
LINDO, GOSTEI!
MEUS PARABÉNS,
Marne
Re: Libertas
Que preço é esse que se paga,
que diabo é essa chaga,
essa cachaça que não se traga
e que nunca termina
como se fosse febre assassina
Gostei do poema
Parábens
Re: Libertas
Eita!
Que furdunço!! rsrsr...
Gostei!
Parabéns pelo belo e original poema.
Um abraço,
REF