A Barca de Caronte

Nessa pálida meia-luz
o barqueiro me conduz
ao falso brilho que reluz,
qual juventude que o Tempo reduz.

E a barca segue
sem rumo a vista.
Não há quem lhe resista,
como ao canto da Sereia facista.

Seguem, rio, barco e a vida.
Água arrependida,
latrina escondida.

Nas margens, almas conhecidas
acenam em despedida.
São coisas do pós vida.

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Saturday, December 19, 2009 - 21:27

Poesia :

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fabiovillela

fabiovillela's picture
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Comments

FlaviaAssaife's picture

Re: A Barca de Caronte

Fábio,

E quantas coisas ainda deem estar escondidas nesta barca...

Bjs

RobertoEstevesdaFonseca's picture

Re: A Barca de Caronte

Ótimo poema.

Grande abraço,
REF

MarneDulinski's picture

Re: A Barca de Creonte

LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
MarneDulinski

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