Penso que penso. Logo, não penso
Ouço-me,
quando sinto
que estou calado,
calo-me,
quando quero
provar que falo;
falo-me,
quando acho
que não medito,
medito-me,
para mostrar ao mundo
que não penso.
Enfim,
não penso,
porque penso que penso,
mas num des-pensar imenso
em meu louco berrar,
insano grito,
de um mundo tenso!
Não podemos perceber nosso ser-em-si, mas podemos avistar nosso ser-que-é-só.
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Friday, January 22, 2010 - 01:38
Poesia :
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Comments
Re: Penso que penso. Logo, não penso
LINDO POEMA, GOSTEI!
Meus parabéns,
Marne
Re: Penso que penso. Logo, não penso
Caro amigo poeta Marne.
Muito grato pelo gentil comentário.
Um abraço,
REF