SERENO

Sereno
Desbravo a sorte de ter tido a sorte
De te rever numa esplanada
Onde as chávenas são receptáculos de amores
Entornados
Sem protecção.
A sorte de ter tido a sorte
De encontrar uma cadeira perto de ti.
Serena a sorte de amar em tragos
Em pleno ar livre.
Do nada fiz aparecer a vontade
De um empregado
Em trazer o teu nome na bandeja.
É disso que trata este escrito:
De um amor inexistente
Apenas porque é verão
E o calor alucina-me.
Sereno
Busco a fonte mais perto
E desdigo a sorte de nada se ter passado.
De ter adormecido
Convencido que estávamos em Agosto.
Dezembro demora a passar.
Sereno
Vou-me recostando na vontade de amar.
A ser somente uma versão revista de outros calores.
Sorte a minha de poder escrever
Com a tinta do teu suor de Inverno.

JFV

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Saturday, April 3, 2010 - 16:25

Poesia :

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JOSEFVICENTE

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Re: SERENO

Bem escrito e inspirado, gostei!!! :-)

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