Ana Lira
Danço sim, formosa dama,
pois eis que neste baile
o que se pensou drama,
fez-se detalhe.
Coisa miúda
ante esse canto de Cotovia
que de letra faz sinfonia
e do homem que homenageia,
vivente que já nada receia.
Danço sim, moça poesia,
mas que neste baile
nada mais se fale,
pois são precisos
os silêncios de narcisos
para que tua sensibilidade
preencha de luz e claridade
esse salão em que se baila
ao som dessa Lira de Ana,
dessa magia gitana.
Outra estrela Ana, refez a vida,
mais bela, por lhe ter havida.
Ana querida, eu não sei como te agradecer pelo sonho que tu me destes.
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Sunday, April 11, 2010 - 16:24
Poesia :
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Comments
Re: Ana Lira
Fabio Vilela,
Lindo poema, baile dos mais deliciosos, em que esta dança nos contagia a todos!
Homenagem muito merecia a esta querida poetisa, tão talentosa e afetuosa!
Um abraço,
Lila.
Re: Ana Lira
Fábio és um querido,
Já me dás tudo que mais aprecio na vida: uma boa leitura de textos de grande qualidade.
Espero que não tenha te sido indiscreta ou desconfortável alguma colocação minha. Aprecio tua poesia e conheço algo de tua história.
Grande abraço e mais uma vez muito grata.
Tua poesia tem emocionado-me muito, achava-me imortal como todos achamo-nos quando jovens, andei passeando nos jardins da mortalidade e isso tornou-me muito mais sensível.
As vezes apenas não comento porque não consigo.
Re: Ana Lira
Olá caro Fábio
Belo...Muito bela dedicatória
para a Ana que é um doce de
pessoa, os versos dançam e a
amizade perfuma com a poesia
que canta em sinfonia....
Beijinhos no coração