Canção à menina
Se meço e tropeço no que não acerto
A menina que fui, rindo, diz baixinho
que o mundo é uma bola ainda azul
que o mar trepa as rochas e que recua
em danças de espuma e ventos cruzados
que tudo se renova na vertigem da mente.
Se receio e fujo do que não entendo
A menina que sou, crente, diz baixinho
que no chão há a relva, as flores e as pedras
que no céu há os pássaros, as nuvens e o sol
que cada momento é um sopro de vida
em que a menina tem que compreender
Que quem mata a esperança
é a própria menina!
(VÓNY FERREIRA)
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Tuesday, June 8, 2010 - 14:29
Poesia :
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Comments
Re: Canção à menina
Maravilhoso poema
Adorei todas as linhas
excelente
bjos
Re: Canção à menina
Susan
muito obrigada pelas palavras.
Josepan, é sempre um prazer lera tua
opinião. Beijos
Vóny Ferreira
Re: Canção à menina
Tão forte que fiquei sem palavras.
Abraços
Susan
Re: Canção à menina
Vejo sempre essa menina, ela sempre me tras de volta...querendo ou não devo tudo à ela, perfeito querida! beijo
Re: Canção à menina
Lila, o que me impressiona em ti
é sentir o quão és de facto fã do que escrevo. E com sinceridade.
Só posso agradecer-te
Beijo
Vânia,
muito obrigada pelas palavras sempre amigas.
Beijo
Vóny Ferreira
Re: Canção à menina
Vony,
Este texto é torneado numa beleza singela e ao mesmo tempo traz uma sabedoria profunda! Tu tens esta capacidade em tua poesia, juntar a densidade com a sutileza, pois, realmente, uma não precisa necessariamente excluir a outra.
Belíssimo!
Um beijo,
Lila.