Às vezes páro!

Parar no atrás
porque o sequaz é fome de tortura
não fui, sou
páro e viro para trás
para retirar os espinhos do dorso
desenclavinhar o pescoço
desse permeio enfezado e lesto
dessa escuridão obsoleta
que não move a guerra das mãos
quando não desejam mais do que voar!

Páro para ser
só num segundo o segundo
que o cansaço de ter sido
me ensina a amar aqui
e pendurar-me feliz na areia
que cai em cada gota de sol
e em cada pingente de lua!

Amanhã é tão longe...
Está-se bem nesta poltrona de sonhos...

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Monday, August 2, 2010 - 18:38

Poesia :

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MargaridaRibeiro

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Re: Às vezes páro!

Páro para ser
só num segundo o segundo
que o cansaço de ter sido
me ensina a amar aqui
e pendurar-me feliz na areia
que cai em cada gota de sol
e em cada pingente de lua!

Um poema deveras muito belo!!!

Bela entrada no WAF!!!

Bem vinda!!!

:-)

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Re: Às vezes páro!

Agradeço a vossa simpatia.
É um espaço curioso.

:-)

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