Cancioneiro - Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser
Dá a surpresa de ser.
É alta, de um louro escuro.
Faz bem só pensar em ver
Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem
(Se ela tivesse deitada)
Dois montinhos que amanhecem
Sem Ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco
Assenta em palmo espalhado
Sobre a saliência do flanco
Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco.
Tem qualquer coisa de gomo.
Meu Deus, quando é que eu embarco?
Ó fome, quando é que eu como?
Fonte: http:// www.ciberfil.hpg.ig.com.br
Submited by
Wednesday, September 30, 2009 - 15:46
Poesia Consagrada :
- Login to post comments
- 1506 reads
Add comment