GLOSAS XLVIII

48

Flagellam-se agros ciumes,
Tyrannos zelos me matam.

Todo sou dôr, sou queixumes,
Ao que soffro não resisto,
Venenosa origem d'isto
«Flagellam-me agros ciumes:»
Da razão activos lumes
Elles suffocam, e empatam;
Os fios vitaes desatam;
Na essencia de infausto amante
Cheguei ao ultimo instante;
«Tyrannos zelos me matam.»

Submited by

Monday, October 5, 2009 - 22:03

Poesia Consagrada :

No votes yet

Bocage

Bocage's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 13 years 47 weeks ago
Joined: 10/12/2008
Posts:
Points: 1162

Add comment

Login to post comments

other contents of Bocage

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Poesia Consagrada/Sonnet Soneto ao Árcade Lereno 0 2.375 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/Sonnet Soneto ao Leitão 0 1.466 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/Sonnet Soneto Arcádico 0 1.863 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/Sonnet Soneto da Amada Gabada 0 3.091 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/Erotic A Ulina 0 3.706 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/Meditation Auto-retrato 0 3.316 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/General À morte de Leandro e Hero 0 1.094 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cantata à morte de Inês de Castro 0 1.547 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cartas de Olinda e Alzira 0 1.652 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia/Erotic Arreitada donzela em fofo leito 3 1.973 02/28/2010 - 13:18 Portuguese
Poesia/Erotic Lá quando em mim perder a humanidade 1 1.751 02/28/2010 - 13:15 Portuguese