( )
Tanta falta me fazes
Amor
Para que tragas o rumo
E o sabor
E me faças as pazes
Horror
Com este mundo fumo
Sem ti
Sem cor
E quando a mim me anuncias
Messias
A tua própria chegada
A salvação da solidão
E m’ ensinas a religião
E a tabuada
A ver-te sagrada
E o ritual
De seres tocada?
Sem ti
Dá tudo mal
É que basta uma mão
Um dedo dado
Pra escapar ao abismo
Uma palavra d’ agrado
Amado
Pra fugir o chão
E me servir o sol
Conforme o catecismo
E um rol
De palavras que sem ti
Sem razão
Vem depressa,
Desvia a corrente
Do rio,
Olha-me os olhos que reflectem
A magia
Do teu aparente
Interior
Vem depressa
Faz frio
Os ossos metem
Tilintar na dor
Vem e corremos a láctea via
Contamos a estrelas a contar.
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Rebolar
O número dá sempre diferente e adormecer.
Sejas tu quem vieres a ser,
Sou agora e sem ti isto:
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Ministério da Poesia :
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