alucinado
O alucinado.
Vem, Alucinado e demente,
Passeemos de algemas postas,
Miserável pedaço de gente,
Por todas as mais tortas ruas.
Pensa quão tolo tu foste,
Creres, nas próprias istórias,
Vem, dá mais um passo em frente,
Reles e repugnante, tresandas,
Mostra quem és a toda a gente,
As tuas verdades são falsas,
Teu coração nada já sente
E queimaste as pontas das asas.
Sonhos ao desbarato verteste,
Aí fora, a todas as portas,
Vem, Alucinado, demente,
Pelas mais tortas destas ruas.
Jorge Santos
Submited by
Monday, December 21, 2009 - 14:24
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 3599 reads
Add comment
Login to post comments
Comments
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.