A dor do efêmero

Quando me deparo no incerto,
Me invado inquieto,
Me indago e me alerto,
Quando o coração é vago,
Me alargo em dor,
Insensato amador,
Destrato o que sou.

Quando o dia reluzido,
Me invadia destemido,
Num impávido impacto,
Doía excluído.

O pânico culme,
Sorria explodindo,
Se ouvia um gemido,
Brado oculto.

Esse vulto que é vida,
Um susto dedica,
Plácida lástima,
inculpe, intácta.

O beijo gelado,
À espreita esquadrinha,
Enfeita o que é vida,
Da beleza é parte.

Onde culminará?

Ronivon Soares Diniz

Submited by

Sunday, March 7, 2010 - 23:42

Ministério da Poesia :

No votes yet

RoniDiniz

RoniDiniz's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 7 years 31 weeks ago
Joined: 03/07/2010
Posts:
Points: 185

Add comment

Login to post comments

other contents of RoniDiniz

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Ministério da Poesia/Love Salva-me 0 619 11/19/2010 - 18:26 Portuguese
Ministério da Poesia/Love Salva-me 0 521 11/19/2010 - 18:26 Portuguese
Ministério da Poesia/Disillusion Hino de Purificação 0 742 11/19/2010 - 18:26 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicated No teu abraço 0 635 11/19/2010 - 18:26 Portuguese
Ministério da Poesia/Passion Lucidez 0 754 11/19/2010 - 18:26 Portuguese
Ministério da Poesia/Disillusion Lágrimas para o meu mundo 0 581 11/19/2010 - 18:26 Portuguese
Ministério da Poesia/Disillusion Ferimento brutal 0 610 11/19/2010 - 18:26 Portuguese
Ministério da Poesia/Disillusion Engana-te 0 744 11/19/2010 - 18:26 Portuguese
Ministério da Poesia/Sadness Ausência 0 649 11/19/2010 - 18:26 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicated As correntes de Andrômeda 0 611 11/19/2010 - 18:26 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicated A perda 0 883 11/19/2010 - 18:26 Portuguese