Multidao

Caminho na rua apressado pelo tempo
No vai e vem de pessoas sem direção
Em uma estática para se meus movimentos
E fico olhando a multidão

Em cada rosto uma expressão
Sofrimentos e marcas deixados pelo tempo
Agonia ou alegria em cada coração
O fulcro da sociedade humana

Ali uma mulher... Esta perdida procura um lugar
Os olhares atentos por ela passam devagar
Muitos apressados andam lado a lado
Seguras pelas mãos crianças andam arrastadas

Aquele homem em seu mundo de escuridão
Caminha lentamente a bengala e sua visão
Poucos o olham e muitos ignoram
Em uma sociedade que não escolheram

Os namorados não têm pressa
Olham-se muitos sorrisos e conversa
Estão em um mundo de felicidade
Parece não fazer parte da sociedade

Mais adiante alguém na calçada esta sentado
Ergue sua mão, pede pelo pão
Uma menina olha aquele injustiçado
Em um gesto coloca-lhe algo nas mãos

Sociedade que o homem procura a perfeição
Não vive o amor como um irmão
Nesta rua... Para onde olho só pode ver
Pessoas andando, uma multidão

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Sunday, March 14, 2010 - 17:01

Ministério da Poesia :

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coiote_114

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