Apenas humanos
Estamos onde sempre estivemos
a anos luz de distância
Se tempos houve em que estivemos próximos
foi mera quimera, ilusão d´optica ao espreitar o telescópio.
Hoje, percebo a vida
Aquilo em que me transformei
com a tenaz do amor de um contínuo esquecimento
no meio de uma torrente de obscuridade e de tempo.
Tempo esse que achei ser nosso
Santa ingenuídade a minha!
Hoje, sou apenas pó de um claro recanto
Testemunha de que a água e o fogo não vivem em sacramento
na terra labial das meias palavras.
Inexplicavelmente, sinto-te tão próximo
Incendeias meus lábios
e, atiro-te com água benta.
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Monday, March 24, 2008 - 14:22
Poesia :
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Comments
Re: Apenas humanos
Um estilo de poema que me agrada.
Bjs