Sopro Largo
Refiz a íngreme calçada incauta
Retive-me em passagens secretas
E abrilhantei-me nos espaços
Que sombreiam colinas empedernidas
Um sol espavorido
Ausente na escalada da disilusão
Foge da dor que enfeita os mais altos cumes disfarçados
Morros frios estendem-se sobre uns prados secos
E aves soltas esgueiram-se sobre as nuvens a descoberto
Fixei-me num sonho calmo com um travo amargo
Um vento sopra ligeiro no meu manto breve
Saboreio o ar que me sabe a mel
E desliza do cimo do monte em sopro largo
Dolores
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Saturday, May 17, 2008 - 00:27
Poesia :
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Comments
Re: Sopro Largo
E aves soltas esgueiram-se sobre as nuvens a descoberto, tal como a tua poesia se solta pelas planícies do waf com muito talento...
:-)
Re: Sopro Largo
Belo quadro, quase apetece proteger a vista com a mão em pala e ficar a sentir a brisa.