Não!!!
Como um vício ,descontroladamente, desejado,
Como algo superior a mim e à minha vontade,
Surge o pensamento desapontado
Da humilde e triste realidade.
Como personagem de fixão,
Mero figurante da narrativa,
Este sentimento intrefere na acção,
E magôa a minha humilde e triste vida.
Como um doce sonho inacabado,
Ou um amargo pesadelo ainda a meio,
Tudo o que sou ficou no passado,
E hoje sou eu, humilde triste e feio.
NÂO!
Como árvore de fruto proibida,
De fruto proibido ou tentação,
Surges tu humilde triste esquecida,
Que procuras o meu humilde triste perdão.
NÂO!
Como lei de quem ensina,
Como xaga de quem castiga,
Prova do destino ou da sina,
E enche a barriga.
Com o meu humilde e triste NÂO!
Submited by
Sunday, March 6, 2011 - 00:30
Poesia :
- Login to post comments
- 986 reads
other contents of paullopex
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Intervention | Revolução | 0 | 694 | 03/05/2011 - 02:34 | Portuguese |
Add comment