Fases
Lua quase cheia,
em três fases e meia.
Noite sem fantamas,
sem riscos, sem miasmas,
como nessa insônia
refletida no cristal da Saxônia.
Noite de todos os jardins,
de bêbados serafins
e daquele rouxinol
que canta o amor sob o lençol.
Céu estrelado
como diamante partido.
Como amor reavido
no dia não nascido.
Noite de música distante
e de sonhar cada instante.
Noite de velejar Cervantes
nos mares de antes,
pois se sabe da amada
no perfume na sacada.
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Friday, March 25, 2011 - 09:58
Poesia :
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Comments
Fases
Fabio Vilella!
Uma beleza de poema, gostei muito!
Meus parabéns,
MarneDulinski