Céu sem anjos

De repente
O rio inverteu a marcha
Revoltado com a revolta do mar
Subiu escarpas, procurou nascente
E adormeceu cansado
Perto da lua, que se dissolvia
Num céu sem anjos e com deuses
Apagando estrelas
Almas acabadas de chegar

Ao longe, o oceano
Secando lágrimas salgadas
Na areia ainda quente
Pelo corpo que deixaste de usar

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Friday, April 8, 2011 - 23:52

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NunoG

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MarneDulinski's picture

Céu sem anjos

Lindo poema, gostei muito!

Em minhas reflexões, muitas vezes me passa pela mente, que a Terra em seu inicio, era uma bola de fogo, desprendida de qualquer outro planeta ou sistema;  e conseguiu resfriar-se através de captação no éter, de toda água que com ela agregada está!

Conseqüentemente esfriando e entrando em uma temperatura e composição química, aceitável para a existência de vida em seus primordios anos de 

vida, provavelmente, muito antes dos Dinossauros!

Com isso, não concordo em minhas reflexões, com as hipóteses dos mestres cientistas...

MarneDulinski

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