Contra-senso
Que as palavras que não escrevo
Me sigam em pensamento
E as vozes que não ouço
Se fustiguem num só sopro
Que circulem com o vento
Que os nomes que não lembro
Me façam criar a eternidade
De um momento
Um mero acaso que se define
Neste contratempo
Que os sonhos que não sigo
Se concluam com o tempo
Visão alucinante...
Um olhar, um contra-senso
Nos limites deste centro
Dolores Marques
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Sunday, February 1, 2009 - 14:55
Poesia :
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Comments
Re: Contra-senso
Mais um excelente poema que encontro no WAF! :-)
Re: Contra-senso
A tua escrita transmite sempre uma bela serenidade.
bjs
Re: Contra-senso
Um contra-senso ou o outro lado do senso?
Gostei muito, Dolores.
Bjs
Re: Contra-senso P/Dolores
As tuas palavras não têm limites na eternidade do momento...
Belo!
beijo
Re: Contra-senso
quando as palavras nos dão a volta à cabeça
temos que as voltar para o papel
e fazer delas poesia
adorei amiga
um beijo
cs