Estrelas
Lá estão cada uma delas.
Uma beleza fria.
Incontáveis e mesmo assim
Tão solitárias, elas são
Centenas e milhares a brilhar.
Indiferentes a nossa admiração
Sempre estiveram a zombar.
Sempre estiveram ao alcance
De conseguir as alcançar.
04 de fevereiro de 2010 – 13h 35min
Submited by
Sábado, Diciembre 17, 2011 - 14:15
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1419 reads
Add comment
Inicie sesión para enviar comentarios
other contents of Adolfo
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditación | Aranhas | 0 | 4.604 | 04/05/2013 - 01:49 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Cochilo do ímpeto | 1 | 3.222 | 04/04/2013 - 10:43 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | O bem (que) teria ficado para trás | 2 | 2.671 | 03/26/2013 - 18:24 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Tão mal, feito raro, querendo esquecer | 2 | 4.362 | 03/26/2013 - 00:39 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Revisão de princípios – A esmo nada além de si mesmo | 4 | 2.490 | 03/19/2013 - 20:58 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Rainha de copas | 2 | 3.435 | 02/26/2013 - 21:55 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Bárbara Barbara | 0 | 3.944 | 02/14/2013 - 20:44 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | inSônia | 0 | 2.156 | 02/14/2013 - 00:03 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Mikaella II | 0 | 1.642 | 02/08/2013 - 17:47 | Portuguese | |
Poesia/Erótico | Três Marias | 0 | 2.565 | 02/05/2013 - 18:50 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Elogios | 0 | 1.807 | 02/04/2013 - 17:07 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Vodca | 0 | 1.835 | 02/01/2013 - 17:02 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Medo das trevas | 2 | 2.267 | 01/30/2013 - 23:43 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Princípio da revisão de princípios | 0 | 1.193 | 01/29/2013 - 16:08 | Portuguese | |
Poesia/Tristeza | Suspende in the deep | 0 | 1.433 | 01/28/2013 - 20:34 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Espiritualidade de um fracasso | 0 | 1.506 | 01/28/2013 - 20:16 | Portuguese | |
Poesia/Erótico | A Barbara Sá e Natália Melo | 2 | 1.070 | 01/28/2013 - 20:09 | Portuguese | |
Poesia/General | Capitães | 0 | 896 | 01/24/2013 - 23:39 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Aurino | 2 | 1.433 | 01/23/2013 - 17:20 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Lágrimas de orvalho | 0 | 1.004 | 01/14/2013 - 20:06 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Mikaella | 0 | 1.060 | 01/10/2013 - 12:18 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Quis | 2 | 1.090 | 01/08/2013 - 20:41 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Meu Parnaso | 0 | 1.802 | 01/08/2013 - 17:24 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Oração de uma vítima que faz outra | 2 | 1.003 | 01/05/2013 - 21:58 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | Familiar o estranho efeito que eu causo | 0 | 831 | 12/31/2012 - 14:28 | Portuguese |
Comentarios
Da alma do poeta
Senhor Adolfo
A alma do poeta é como um filme fotográfico sensibilíssimo.
O mundo tem diversas poesias dispostas às mais diversas traduções!
As estrelas são poesias, a lua é poesia, o sol é poesia, a cidade é poesia.....
Parabéns pela sensiblidade!
Quanto a sensibilidade, dois
Quanto a sensibilidade, dois sonetos que eu escrevi há algum atrás...
Ser Poeta
I
Veja, escute, sinta o que o universo
Conspira para ti desde o principio.
Poeta, faça dele o supremo verso.
Compreenda a vida desde o fim ao início.
Entregue-se ao perfume das rosas
E ao desespero, a falta de esperança.
Pense no rebolar da mais fogosa
E no olhar inocente de uma criança.
Tente contar do céu todas as cores,
Observe a linha onde ele encontra o mar.
Reflita sobre a morte, pior das dores,
Sobre o que já tivesse de passar.
Sinta ódio, lembre-se de seus amores
E poeta você vai então se lembrar.
II
Ouça o noturno suspirar da rua.
Pense na melancolia e na beleza
Que só quem tem é a solitária lua.
Em tudo o que já te encheu de tristeza.
Poeta, escreva aquilo que você não
Disse a ninguém. O que você não diria
A pessoa por quem morres de paixão.
Sobre tudo o que te enche de alegria.
Pr’aquele rosto faça dois quartetos
Para o qual você vai sempre lembrar.
Pr’aquela boca faça dois tercetos
Para a boca que você quer beijar.
Para a pessoa amada escreva um soneto
E poeta você vai então se tornar.
Obrigado pelo teu comentário, caro Chico Costa. =D
Numa noite calma de verão, é
Numa noite calma de verão,
é sublime contemplar as estrelas, Rodolfo.
Cada uma parece feliz, e o seu brilho
parece querer acompanhar o
cantar dos grilhos, então.
Gosto de ler-te. Tu
escreves com
paixão.
:-)
Verdade... as estrelas são
Verdade... as estrelas são muito bonitas sim!
E espero que sempre estejas a ler por aqui.
Abraço,
Adolfo.