GRATULATÓRIO . . . .

(poema a todos quantos de alguma forma me desejaram feliz aniversário)

Sequela em fúria safa ocultamente à pressa.

Canção a três dimensões.

(Silêncio) … (Inércia) … (Urgência)

Sentires loucos.

Sentinelas varridos mitologicamente.

(Titãs Anões)

Omnipotente zodíaco
que vandaliza a discrição dos meus dizeres.

Indivíduo residente num pensamento noturno,
a sombra do meu corpo claudica o porte que não sou.

O meu ver desaparece em carretos de interpretações cegas.

Precede intrigas autónomas,
despercebe a tocha que dá voz à franja do trilho.

Morrer nómada, amplificado numa cómoda morte.

Tudo quanto vejo à sorte,
é uma escultura de Outonos,
vastos enfraquecidos pelos dedos da poesia.

Quanto toco,
repete reportórios sectários da demolição.

Pessoa de coragem sem auxílio. De bagagem cheia.

Sustentáculo derrubado por confrontações abstinentes.

Tensão sublinhada por ninhadas de linhas manhas.

Violão de tretas adormecidas,
madeiras rachadas por modas de caixote.

Fama desbaratada,
adjacente à meninice da chuva
que por mim cai bolandas inocentes.

Véspera exprobrada
em descontração traída por atenções caídas.

Gratulatório preliminar, saído do profundo em pantufas.

Nota do autor:

Preliminar, porque vos continuarei a agradecer…

Obrigado!

Henrique Fernandes

Submited by

Viernes, Marzo 30, 2012 - 17:19

Poesia :

Su voto: Nada (5 votos)

Henrique

Imagen de Henrique
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 10 años 1 semana
Integró: 03/07/2008
Posts:
Points: 34815

Comentarios

Imagen de MarneDulinski

Mestre Henrique!

Vai aqui, mesmo atrasado, o meu abraço pelo seu aniversário!
Marne

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Henrique

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Pensamientos DA POESIA 1 9.510 05/26/2020 - 22:50 Portuguese
Videos/Otros Já viram o Pedro abrunhosa sem óculos? Pois ora aqui o têm. 1 51.729 06/11/2019 - 08:39 Portuguese
Poesia/Tristeza TEUS OLHOS SÃO NADA 1 8.870 03/06/2018 - 20:51 Portuguese
Poesia/Pensamientos ONDE O INFINITO SEJA O PRINCÍPIO 4 10.226 02/28/2018 - 16:42 Portuguese
Poesia/Pensamientos APALPOS INTERMITENTES 0 8.928 02/10/2015 - 21:50 Portuguese
Poesia/Aforismo AQUILO QUE O JUÍZO É 0 8.801 02/03/2015 - 19:08 Portuguese
Poesia/Pensamientos ISENTO DE AMAR 0 8.697 02/02/2015 - 20:08 Portuguese
Poesia/Amor LUME MAIS DO QUE ACESO 0 9.435 02/01/2015 - 21:51 Portuguese
Poesia/Pensamientos PELO TEMPO 0 7.441 01/31/2015 - 20:34 Portuguese
Poesia/Pensamientos DO AMOR 0 7.505 01/30/2015 - 20:48 Portuguese
Poesia/Pensamientos DO SENTIMENTO 0 7.120 01/29/2015 - 21:55 Portuguese
Poesia/Pensamientos DO PENSAMENTO 0 8.672 01/29/2015 - 18:53 Portuguese
Poesia/Pensamientos DO SONHO 0 6.580 01/29/2015 - 00:04 Portuguese
Poesia/Pensamientos DO SILÊNCIO 0 7.498 01/28/2015 - 23:36 Portuguese
Poesia/Pensamientos DA CALMA 0 6.485 01/28/2015 - 20:27 Portuguese
Poesia/Pensamientos REPASTO DE ESQUECIMENTO 0 6.004 01/27/2015 - 21:48 Portuguese
Poesia/Pensamientos MORRER QUE POR DENTRO DA PELE VIVE 0 8.416 01/27/2015 - 15:59 Portuguese
Poesia/Aforismo NENHUMA MULTIDÃO O SERÁ 0 7.590 01/26/2015 - 19:44 Portuguese
Poesia/Pensamientos SILENCIOSA SOMBRA DE SOLIDÃO 0 7.900 01/25/2015 - 21:36 Portuguese
Poesia/Pensamientos MIGALHAS DE SAUDADE 0 7.522 01/22/2015 - 21:32 Portuguese
Poesia/Pensamientos ONDE O AMOR SEMEIA E COLHE A SOLIDÃO 0 6.881 01/21/2015 - 17:00 Portuguese
Poesia/Pensamientos PALAVRAS À LUPA 0 6.788 01/20/2015 - 18:38 Portuguese
Poesia/Pensamientos MADRESSILVA 0 5.748 01/19/2015 - 20:07 Portuguese
Poesia/Pensamientos NA SOLIDÃO 0 9.058 01/17/2015 - 22:32 Portuguese
Poesia/Pensamientos LÁPIS DE SER 0 8.668 01/16/2015 - 19:47 Portuguese