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(poema a todos quantos de alguma forma me desejaram feliz aniversário)
Sequela em fúria safa ocultamente à pressa.
Canção a três dimensões.
(Silêncio) … (Inércia) … (Urgência)
Sentires loucos.
Sentinelas varridos mitologicamente.
(Titãs Anões)
Omnipotente zodíaco
que vandaliza a discrição dos meus dizeres.
Indivíduo residente num pensamento noturno,
a sombra do meu corpo claudica o porte que não sou.
O meu ver desaparece em carretos de interpretações cegas.
Precede intrigas autónomas,
despercebe a tocha que dá voz à franja do trilho.
Morrer nómada, amplificado numa cómoda morte.
Tudo quanto vejo à sorte,
é uma escultura de Outonos,
vastos enfraquecidos pelos dedos da poesia.
Quanto toco,
repete reportórios sectários da demolição.
Pessoa de coragem sem auxílio. De bagagem cheia.
Sustentáculo derrubado por confrontações abstinentes.
Tensão sublinhada por ninhadas de linhas manhas.
Violão de tretas adormecidas,
madeiras rachadas por modas de caixote.
Fama desbaratada,
adjacente à meninice da chuva
que por mim cai bolandas inocentes.
Véspera exprobrada
em descontração traída por atenções caídas.
Gratulatório preliminar, saído do profundo em pantufas.
Nota do autor:
Preliminar, porque vos continuarei a agradecer…
Obrigado!
Henrique Fernandes
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Poesia :
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Comentários
Mestre Henrique!
Vai aqui, mesmo atrasado, o meu abraço pelo seu aniversário!
Marne