grito mudo
Tentei
Mas sem tentar tentava
Ria da calma aparentemente apática
Que me rodeava e
apagava a alma
A penúria dessa calma entrava no meu serenar
Deixava-me perdidamente confuso
Entre o burburinho circundante
Que aparecia a invadir o vazio
como se de um grito se tratasse
Não posso...
Acredito que nesse momento
Interiorizei a necessidade de olhar
para quem me mirava por detrás
Não sei...
Ninguém...
Não será ninguém...
Pensei...
Irremediavelmente também não interessa...
Desde que a calma continue aparentemente serena,
E o grito invada o burburinho latente.
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Jueves, Abril 12, 2012 - 23:15
Poesia :
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Comentarios
Que calma?!
É o desespero que consome a fala: gritaste ou pensaste gritar?Um silêncio que consome a alma...
Mais que a alma Adolfo...
Mais que a alma Adolfo... mais que a alma...
a vida... os momentos... a memória... a calma...
Agradecido por este teu comentário.
Abraço
Rui Lima