Paisagem (Charles Baudelaire)

É sempre doce ver que à tarde a bruma vela

A estrela pelo azul e a lâmpada à janela,

Os rios de carvão irem ao firmamento,

Como a Lua, verter seu frouxo encantamento.

Eu hei de ver a primavera, o outono e o estio;

E quando o inverno vier, monótono em seu frio,

Por tudo fecharei cortinas e portões

Para construir na noite as feéricas mansões.

Charles Baudelaire.

Submited by

Jueves, Julio 3, 2014 - 03:16

Poesia :

Su voto: Nada (1 vote)

AjAraujo

Imagen de AjAraujo
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 7 años 3 semanas
Integró: 10/29/2009
Posts:
Points: 15584

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of AjAraujo

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Dedicada Auto de Natal 2 4.694 12/16/2009 - 03:43 Portuguese
Poesia/Meditación Natal: A paz do Menino Deus! 2 6.358 12/13/2009 - 12:32 Portuguese
Poesia/Aforismo Uma crônica de Natal 3 5.018 11/26/2009 - 04:00 Portuguese
Poesia/Dedicada Natal: uma prece 1 3.787 11/24/2009 - 12:28 Portuguese
Poesia/Dedicada Arcas de Natal 3 6.683 11/20/2009 - 04:02 Portuguese
Poesia/Meditación Queria apenas falar de um Natal... 3 7.546 11/15/2009 - 21:54 Portuguese