PARADOXOS HUMANOS
Interesse, fanatismo
Arrogância ou vaidade
Miséria ou mediocridade
Qual verdade há nesse abismo?
Batizados, sem batismo
Deixam respeito de lado
E um ser que dizem sagrado
Usam no fisiologismo
E o mal soberano, invade
No mundo o ódio se entrosa
Política perigosa
Reina no campo e cidade
Diante dessa insanidade
É um paradoxo a figura
Que clama por ditadura
E canta por liberdade
Nesse contexto complexo
Que se espalha igual confete
Vejo a COP27
Como ser algo sem nexo
Mais um claro paradoxo
Do homem, que monitora
Ameaças espaço afora
Mas destrói o seu endereço
Dos riscos que corre a Terra
Sabe dia e hora exata
Porém o homem desmata
Polui e ainda faz a guerra
E o meu pensamento emperra
Num inconsciente reflexo
E ao ver tanto paradoxo
Faz de mim cova e se enterra.
SÉRGIO DA SILVA TEIXEIRA
BAGÉ/RS/BRASIL.
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