PERIGO NO PENSAMENTO (DÉCIMAS)
Para versos tenho insumos
-Realidade e fantasia
O pensamento me guia
Sigo os mais diversos rumos
Tronco velho desses ramos
Já fui ramo de ancestrais
Dos quais eu trago sinais
Que tento passar adiante
Como mero coadjuvante
Dos meus avós e meus pais
Porém, a bem da verdade
Sem tapar sol com peneira
Minha rima é verdadeira
De pura sinceridade
Tem desprezo por vaidade
Mas dela não sou isento
Creio que só seja, o vento
Que à toa sopra apenas
Não escreve cantilenas
E nem versos de lamento
Como que num labirinto
Vivo em vários momentos
Expresso meus sentimentos
Falo a verdade e minto
Vou do meu ao seu recinto
Invisível, silencioso
Confesso ser perigoso
Porém não cedo ao pedido
Também penso igual bandido
Mas imito um ser bondoso
Nessa estação triste e fria
De inverno, que eu detesto
Faço aqui o meu protesto
Através da poesia
E ao contrário desse dia
Que alcança tanta gente
O meu verso consciente
Que tão pouca gente alcança
Afirma que só criança
Nesse mundo é inocente.
Sérgio da Silva Teixeira
BAGÉ/RS/BRASIL.
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Comentarios
Caro poeta
> Reto e claro:
um dos mais belos poemas
que já li.
J. Thamiel