Lacrimando nos prados verdejantes
Lacrimando nos prados verdejantes
Soluçando na aberração da cura
Os gritos que pelo sangue murmura
Escapando das chamas flamejantes
Envolve-se em suas pinças esmagantes
Sentindo-se amada nessa tortura
Por tal aberração de formosura
Que extremamente, a odeia como a ama
Apunhala-se a si energicamente
Com os lábios enxutos de sal
Que só espera algum dia vir a alcançar
Morde-se de raiva pelos seus olhos
De tanta beleza – dose letal
Como sobreviver sem se matar?
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Miércoles, Agosto 25, 2010 - 20:13
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Comentarios
Re: Lacrimando nos prados verdejantes
Apunhala-se a si energicamente
Com os lábios enxutos de sal
Que só espera algum dia vir a alcançar
Morde-se de raiva pelos seus olhos
De tanta beleza – dose letal
Como sobreviver sem se matar?
Gosto muito deste estilo!!!
:-)
Re: Lacrimando nos prados verdejantes
Um texto bem elaborado dentro da modalide
Parabéns!!!
Re: Lacrimando nos prados verdejantes
Parabéns pelo belíssimo poema. Abraço