Nunca dita forma de soltar inseguranças

são dores as desta madrugada que com o peso dos dias, me fazem soçobrar perante o peso dos responsáveis pela morte dos projectos indefinidos, os que no fundo me levaram a desejar assoberbamentos indiscriminados de ideias para borrar este papel.
foi a ser perseguido que me fiz debitador de ideias gastas, e é com recônditas formas de inovação que me afirmo como gastador de expressões inócuas, maltrapilhas.
desejos inconsequentes de fazer das coisas, as partes próximas do ser que nunca encontrei, e das sombras que essas coisas deixam, pequenas fábulas em que me possa refugiar quando lá fora o mundo começar a desabar devagarinho.
odeio inseguranças.
peço-lhes tréguas, por ter ideias erradas do que conseguirei fazer quando elas chegarem, explicando que nem tudo o que as pessoas desejam, conseguem vir a alcançar num futuro idealizado em cima das esperanças falhadas.
faço por ter o meu pequeno canto, onde este tipo de coisas possam ser borradas, e depois debitadas sem motivo nenhum que não seja o de me apetecer partir pedra nas detestáveis escadas de granito do não ter nada para dizer.
faço-me de mil formas possíveis um sucesso de vários capítulos, dos tais que interessa seguir para não deixar escapar entre os dedos de mil mãos de desatentos.
quero perceber o que ando aqui a fazer, e para que sirvo afinal quando a noite me fizer companhia quando adormeço sobre si mesmo.
acompanham-me os erros feitos,
desdizem-me possíveis choros que eles possam provocar,
e só faço paz com as pontas soltas da forma como me faço entender....

Submited by

Viernes, Septiembre 4, 2009 - 17:13

Prosas :

Sin votos aún

singelo

Imagen de singelo
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 6 años 8 semanas
Integró: 04/07/2008
Posts:
Points: 511

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of singelo

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Desilusión Faço qualquer coisa por ti.... 0 1.873 10/09/2011 - 22:51 Portuguese
Poesia/Meditación Cidadela.... 0 2.079 06/10/2011 - 17:36 Portuguese
Poesia/Fantasía Mulher descida da cruz 0 1.945 02/03/2011 - 17:39 Portuguese
Poesia/Desilusión Depressão 2 1.782 01/29/2011 - 21:45 Portuguese
Poesia/Meditación Tenho fome da fome 0 1.647 12/19/2010 - 12:34 Portuguese
Poesia/Meditación Poema de querer estabelecer prioridades..... 0 2.532 12/18/2010 - 18:35 Portuguese
Poesia/Desilusión Protesto de vinil 0 1.798 12/17/2010 - 19:05 Portuguese
Fotos/Perfil 1243 0 2.597 11/24/2010 - 00:38 Portuguese
Prosas/Ficção Cientifica Fraco desnorte de amor 0 1.977 11/19/2010 - 00:03 Portuguese
Prosas/Mistério Ponto dois mil e dez 0 1.713 11/18/2010 - 23:57 Portuguese
Prosas/Fábula enportugalado 0 1.685 11/18/2010 - 23:48 Portuguese
Prosas/Drama Profissão, deixar correr o tempo 0 1.888 11/18/2010 - 23:48 Portuguese
Prosas/Ficção Cientifica Desenhos por me chamar cobarde 0 1.933 11/18/2010 - 23:48 Portuguese
Prosas/Lembranças Aculturado em tons de desânimo 0 2.028 11/18/2010 - 23:47 Portuguese
Prosas/Pensamientos Cidade que descarnei e depois me cozinhou 0 2.035 11/18/2010 - 23:47 Portuguese
Prosas/Ficção Cientifica Dadaísmo 0 1.517 11/18/2010 - 23:47 Portuguese
Prosas/Comédia Monta-me 0 2.481 11/18/2010 - 23:47 Portuguese
Prosas/Pensamientos O homem que retalhou o seu adeus 0 1.814 11/18/2010 - 23:47 Portuguese
Prosas/Fábula porque a indecisão são dois dias interrompidos 0 1.735 11/18/2010 - 23:45 Portuguese
Prosas/Tristeza No bar 0 1.875 11/18/2010 - 23:45 Portuguese
Poesia/Desilusión Só sou vulgar 0 2.130 11/17/2010 - 23:40 Portuguese
Poesia/Intervención Manuseamento efectivo da hipocrisia 0 1.876 11/17/2010 - 23:39 Portuguese
Poesia/Intervención Reformados 0 1.825 11/17/2010 - 23:39 Portuguese
Poesia/Fantasía Enfabulador 0 2.506 11/17/2010 - 23:25 Portuguese
Poesia/Aforismo Faceolítico 2 1.843 08/04/2010 - 22:28 Portuguese