Conto infantil - A bruxa e o lobo
A bruxa e o lobo
Era uma vez, uma bela floresta com arvores densas, clareiras grandes e muitas cavernas escondidas nas cachoeiras. Existia um rio cheio de peixes dourados, alguns vermelhos e na sua margem, brincavam as pequeninas borboletas, com as minúsculas fadas. A floresta era calma, poucos passavam nela a não ser os caçadores.
Tinha uma subida cheia de escadarias naturais com muitas plantas verdes e alguma que faziam escorregar e no final da subida , dentro de uma caverna escondida, vivia uma bruxa muito velhinha, já muito corcovada, vestia longas saias pretas e uma blusa de seda velha já sem cor. Era a benzedeira, que fugiu da aldeia onde todos faziam das suas, contra ela.Cansada pelos maus tratos ela resolveu ir embora para a floresta.
Era bruxa Anastácia, ela cuidava dos animais feridos, curava os passarinhos, refazia os seus ninhos quando eram atacados, era uma bruxa boa e amiga de ajudar os desprotegidos.
Constou-se noutra floresta que existia uma bruxa boa e que ajudava os animais, que vivia sozinha e um lobo que era matreiro, logo ficou com água na boca, com tamanho petisco que ela deveria ser e depois de morta, seria melhor ainda poderia atacar os animais e os comer.
Era um lobo feio e com o rabo comprido, de pelo castanho e preto, velho e mal cheiroso, caminhou pela floresta e com a sua mente maldosa lá se pós a matutar como apanhar o raio da velha que certamente não seria fácil.
Logo ele se cruzou com a velhinha, fazendo de doente e cansado, estendido no chão de língua fora da boca, arquejando muito e com seus olhos saindo das órbitas.
Paciente e bondosa, a bruxinha Anastácia, falou:
- Calma meu filho, tens sede eu vou dar-te de beber, não fujas daí que eu não te faço mal.
O lobo matreiro, esperando pelo seu tão desejado almoço, deixou-se estar ali quieto e fingindo de doente, logo, logo encheria o bucho.
Os animais da floresta estavam em algazarra e sabiam o que o lobo foi fazer a floresta, comer a sua protetora, como é que a podiam ajudar??
Reuniram todos numa clareira, uns davam umas idéias e outros estavam duvidosos pelo tamanho do lobo, afinal era temido pelos animais.
A senhor Texugo, falou :
- Calmos amigos, então vamos a pensar o que nós fazemos de melhor?
Uns e outros gritavam, eu sei fazer isto e não tenho medo…
O senhor Ouriço convocou os ouriços da floresta, os texugos também convocaram as doninhas fedorentas, a águia foi convocada, os corvos, as corujas e os gaviões e os passarinhos também.
A dona raposa também resolveu ajudar, pois a dona Anastácia já a tinha curado numa pata que ficou presa numa armadilha na floresta.
De repente escutava um barulho estranho, que nem bruxa Anastácia sabia descrever e preocupada correu para a beira do lobo para que ele bebesse água.
O matreiro bebeu, fazendo-se meio morto e de repente, ele pula para cima da bruxa, mas qual é o seu espanto que é atacado por todos os lados. Cheio de espinhos, foi debicado ao limite e o pior de tudo o cheio horrível que ficou no seu corpo.
Não podia mais com os inimigos, quis foi fugir dali para fora, e correu até nunca mais ninguém o ver.
Todos desataram as gargalhadas e estavam divertidos com a situação.
Estavam todos felizes e rodeavam a bruxinha boa que sempre cuidava deles.
Ela feliz agradeceu a todos eles que os conhecia pelos nomes a todos.
Moral da história:
Quando a gula é maior que o estomago, sempre se fica a perder…
Submited by
Prosas :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 17105 reads
other contents of betimartins
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Selaste-me os meus lábios! | 0 | 1.527 | 05/30/2011 - 23:41 | Portuguese | |
Prosas/Contos | O estranho incêndio! | 0 | 1.530 | 05/30/2011 - 23:39 | Portuguese | |
Prosas/Pensamientos | Pedacinhos de fé | 0 | 1.969 | 05/30/2011 - 23:35 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Eu serei a poetisa? | 0 | 1.775 | 05/19/2011 - 11:13 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Não! Tenho mais palavras! | 0 | 1.769 | 05/19/2011 - 11:11 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | As lágrimas do Poeta. | 0 | 1.699 | 05/19/2011 - 11:10 | Portuguese | |
Poesia/Alegria | Sempre me encanta... | 0 | 1.629 | 05/19/2011 - 11:08 | Portuguese | |
Prosas/Pensamientos | Os aprendizes! | 0 | 2.285 | 04/07/2011 - 10:43 | Portuguese | |
Poesia/Tristeza | A cor da solidão! | 1 | 2.162 | 04/06/2011 - 23:31 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Apenas mulher! | 1 | 2.027 | 04/03/2011 - 20:50 | Portuguese | |
Poesia/Tristeza | A dor! | 1 | 2.023 | 04/03/2011 - 16:20 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Almas! | 0 | 2.136 | 04/03/2011 - 12:24 | Portuguese | |
Poesia/Amistad | Soneto do amigo | 0 | 1.848 | 04/03/2011 - 12:21 | Portuguese | |
Prosas/Lembranças | Fantasmas! | 0 | 2.207 | 04/03/2011 - 12:20 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Caminhos sem paz | 0 | 1.807 | 04/03/2011 - 12:19 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Controvérsias! | 0 | 1.647 | 04/03/2011 - 12:18 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Desabafo | 0 | 2.004 | 04/03/2011 - 12:17 | Portuguese | |
Poesia/Amistad | Palavras de amizade... | 0 | 2.032 | 04/03/2011 - 12:15 | Portuguese | |
Poesia/Amistad | Poema do amigo | 0 | 2.329 | 04/03/2011 - 12:14 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Semeadores de amor | 0 | 1.763 | 04/03/2011 - 12:13 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Eu, apenas te amo. | 0 | 1.753 | 04/03/2011 - 12:12 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Vida. | 0 | 2.094 | 04/03/2011 - 12:10 | Portuguese | |
Prosas/Contos | A irmã luz e o irmão escuridão | 0 | 2.297 | 04/03/2011 - 12:09 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Hino de amor à natureza | 1 | 1.859 | 03/25/2011 - 21:44 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Cai o pano no silêncio da noite | 0 | 1.547 | 03/25/2011 - 21:40 | Portuguese |
- 1
- 2
- 3
- 4
- siguiente ›
- última »
Add comment