Jogo

Escorre lento
o adeus que
não se quis.

Mas as portas fechadas
e as caras amarradas,
confirmam
que são favas contadas.
Fez-se um fim,
entre um gole de gim.

Agora, junta-se os pedaços
e se tenta re-equilibrar a vida.
Caminhar nessa corda estendida,
jogar os malabares
e aventurar-se noutros mares.

Submited by

Sábado, Abril 2, 2011 - 10:52

Poesia :

Sin votos aún

fabiovillela

Imagen de fabiovillela
Desconectado
Título: Moderador Poesia
Last seen: Hace 8 años 23 semanas
Integró: 05/07/2009
Posts:
Points: 6158

Comentarios

Imagen de antonioduarte

Olá amigo

Olá amigo FabioVillela,

Muito profundo este seu texto; aliás,que admiro de uma simplicidade carinhosa e um toque de amargura; que bem se quer na poesia, para que, o entender, sinta no peito esse adeus e que nos sentidos vislumbre a corda estendida.

Adorei o princípio, quando a ideia é absorvida na frase:

 (  Escorre lento
o adeus que
não se quis.)

: Como um punhal que lentamente se enterra no peito deixando um sentimento de profundidade que se esvaia, perfeito, como um reflexo do arco-iris numa gota de orvalho, sobre a madrugada do último tempo.

- Muito poderia falar, se aludisse a transação do texto, mas, esta simples frase justifica a aventura que leva o personagem ao conhecimento de outros mares; onde, possivelmente, encontrará o destino que lhe possa adocicar a emoção.

Esta é aminha divagação e muito admiro a tua coragem, na supremacia de tudo aquilo que deveria tocar os Homens.

Muito obrigado por repartir. É sempre bom ler-te.

SAÚDE meu amigo.

Imagen de MarneDulinski

Jogo

Lindo, gostei muito!

MarneDulinski

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of fabiovillela

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/General A Dor 0 2.339 12/11/2015 - 13:27 Portuguese
Poesia/General Quem dera 0 3.091 12/08/2015 - 18:30 Portuguese
Poesia/Amor A Gueixa 0 2.311 11/25/2015 - 13:49 Portuguese
Prosas/Otros Kant e o Idealismo alemão 0 10.313 11/21/2015 - 20:44 Portuguese
Poesia/General Vidas 0 2.549 11/08/2015 - 13:57 Portuguese
Poesia/Amor Tempos 0 950 11/07/2015 - 13:21 Portuguese
Poesia/General Nihil 0 1.833 11/05/2015 - 13:43 Portuguese
Poesia/Amor A Moça e o Luar 0 2.662 11/02/2015 - 14:05 Portuguese
Poesia/Tristeza A Atriz 0 2.997 10/24/2015 - 12:37 Portuguese
Prosas/Otros Lula, Dilma, Cunha e a "Banalidade do Mal" 0 5.130 10/21/2015 - 23:32 Portuguese
Poesia/Dedicada Mestres 0 2.554 10/15/2015 - 13:24 Portuguese
Poesia/Dedicada As Cores de Frida 0 2.321 10/12/2015 - 15:24 Portuguese
Poesia/Amor Crepúsculo 0 2.764 10/08/2015 - 14:23 Portuguese
Poesia/Amor A Inquietude 0 3.336 09/20/2015 - 15:44 Portuguese
Poesia/Tristeza A Canção de Budapeste 0 3.425 09/18/2015 - 14:13 Portuguese
Prosas/Otros AS BODAS DE FÍGARO - Óperas, guia para iniciantes. 0 5.622 09/18/2015 - 00:10 Portuguese
Poesia/General Húngara 0 2.427 09/12/2015 - 16:07 Portuguese
Prosas/Otros ORLANDO FURIOSO, Vivaldi - Óperas, guia para iniciantes 0 2.652 09/10/2015 - 20:39 Portuguese
Poesia/Tristeza O Menino Morto 0 1.984 09/03/2015 - 14:23 Portuguese
Prosas/Otros FIDÉLIO, Beethoven - Óperas, guia para iniciantes 0 4.592 09/03/2015 - 13:36 Portuguese
Prosas/Otros DR. FAUSTO, Gounod - Óperas, guia para iniciantes 0 3.216 09/01/2015 - 13:37 Portuguese
Prosas/Otros NORMA, Bellini - Óperas, guia para iniciantes 0 3.678 08/27/2015 - 20:27 Portuguese
Prosas/Otros OTELO, Verdi - Óperas, guia para iniciantes. 0 4.377 08/24/2015 - 20:14 Portuguese
Poesia/Dedicada A Canção de Roma 0 2.980 08/23/2015 - 16:37 Portuguese
Prosas/Otros TURANDOT, Puccini - Óperas, guia para iniciantes 0 3.710 08/20/2015 - 23:43 Portuguese