Devolução à Luz

Devolução à Luz

Eterna elegia à Mulher

Deixa-me dar-te uma flor de silêncios
e ternura
Uma flor de paz aureolada de Luz
como a serenidade do teu peito
inocente sofredor e fecundo

Deixa-me dar-te o minuto que tenho a mais
de vida
e devolver-te à Luz
Deixa que este desejo terno e puro
parta um dia em glória contigo,
e beber na intimidade do teu néctar
o sumo do devir

Deixa-me beber a tua intimidade
onde me acolho
e escondo
martirizado e vivo
junto ao teu peito de silêncio e paz

Deixa-me cantar-te o tempo
viver-te o tempo
de imortal esperança e infinito espaço
de Luz de vida
Deixa-me acolher na serenidade
do teu peito
e semear sementes de silêncio e paz
para aí nasceram
silêncios de amor e ternura

Submited by

Domingo, Abril 3, 2011 - 18:00

Fotos :

Su voto: Nada (2 votos)

AlvaroGiesta

Imagen de AlvaroGiesta
Desconectado
Título: Moderador Consagrados
Last seen: Hace 12 años 47 semanas
Integró: 12/28/2009
Posts:
Points: 305

Comentarios

Imagen de jrs

Quanta sensibilidade tanto na

Quanta sensibilidade tanto na foto, como no poema.

Belo!

Parabéns.

Imagen de Eye Lii

Bela foto e belo poema

Bela foto e belo poema :)

Parabéns

Beijo

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of AlvaroGiesta

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/General Tantas frases por dizer... 1 2.423 09/12/2011 - 21:41 Portuguese
Poesia/General As loucuras na senda da luz 0 1.466 09/12/2011 - 07:24 Portuguese
Poesia/Intervención É preciso mudar 0 1.616 07/24/2011 - 22:03 Portuguese
Poesia/Meditación FENDE A NOITE O VASTO LUAR 0 1.744 06/06/2011 - 13:24 Portuguese
Poesia/Meditación o céu é longe, aqui (1) 0 1.773 06/03/2011 - 12:37 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 30. No fundo do tempo a minha alma vazia… 0 1.584 05/13/2011 - 13:31 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 29. Depois que a névoa cai sobre a terra… 0 1.839 05/13/2011 - 13:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 28. Sóis oblíquos 0 1.552 05/13/2011 - 13:28 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 27. Paredes meias habito com o sonho que cresce… 0 1.519 05/13/2011 - 13:27 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 26. Ficaram apenas as memórias 0 2.017 05/13/2011 - 13:26 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 25. Últimos resíduos da memória 0 1.983 05/13/2011 - 13:23 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 24. Nos umbrais da noite, o homem… 0 1.723 05/13/2011 - 13:22 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 23. Nos umbrais da noite, o sonho 0 2.182 05/13/2011 - 13:20 Portuguese
Poesia/Meditación Há dias assim 0 1.384 05/12/2011 - 11:38 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 22. Ah! “se um dia a juventude voltasse…” 0 1.614 05/12/2011 - 11:03 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 21. Atropela-se o amanhecer… 0 1.402 05/12/2011 - 11:00 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 20. Deito-me nesta cama de espinhos... 0 1.422 05/12/2011 - 10:58 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 19. Multiplicam-se os suplícios… 0 1.401 05/12/2011 - 10:55 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 18. Onde o mar ladra furiosamente, a vida 0 1.410 05/12/2011 - 10:25 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 17. Onde as areias da praia se esquecem do mar… 0 1.774 05/10/2011 - 09:57 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 16. O absurdo “nada” 0 1.448 05/10/2011 - 09:56 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 15. As silhuetas diluem-se… 0 1.651 05/10/2011 - 09:56 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 14. Irados os sentidos… 0 1.593 05/10/2011 - 09:54 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 13. O dia em que a noite ficou mais escura ainda… 0 2.162 05/10/2011 - 09:53 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 12. Um lugar de luz e espuma 0 1.850 05/08/2011 - 23:16 Portuguese