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Byronismo

Estou confinado ao byronismo
Arrastado pelo desejo do pecado
Fiquei totalmente embriagado neste “ismo”
Odiado por mulheres do passado

Não se deixe levar
Pelo ismo que me levou
E agora sinto que tudo acabou
Nem anelos, nem delitos,
Não posso mais amar
Culpa do byronismo
Que vem resumindo meu destino

Como uma lâmina – fatal
Como a morte – letal
Superando toda lealdade
Vejo o navio de cristal
Humildade dilacerada pela verdade
É o lado do mal

Olhos impiedosos
Nenhuma mulher em meus olhos
Quer olhar
Desesperançoso, revoltoso
Nenhum ser na terra no meu lugar
Quer estar.

Multipliquei-me a dor
Será amor?
Mas o amor me veio
E não foi como uma flor.

Condenei-me à solidão
Mãos expostas às portas
Sem amor no coração
A besta ganha a aposta
Respostas sem solução.

O amor está em luto
O pensamento está confuso
Tempestuoso é o meu estado mais poderoso
Sou o osso rejeitado pelo cachorro.

Não consigo vencer
Não consigo conter
O destino quer se convalescer

Destinado a morrer
Destinado a correr
É o destino correndo lado a lado
Com meu ser sem poder

O que resta é morrer
Morrer, morrer, morrer...
Morra o princípio
Morra o inimigo
Morra o amigo
Queria ao menos
Uma pontada de paixão
Em meu coração

Esta é a minha força
Esta é a minha ira
Sou o fantasma
Da triste desventura

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quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 21:50

Ministério da Poesia :

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FranciscoEspurio

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