CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A Leviana
Souvent femme varie, Bien fol est qui s'y fie. --
Francisco I
És engraçada e formosa
Como a rosa,
Como a rosa em mês d'Abril;
És como a nuvem doirada
Deslizada,
Deslizada em céus d'anil.
Tu és vária e melindrosa,
Qual formosa
Borboleta num jardim,
Que as flores todas afaga,
E divaga
Em devaneio sem fim.
És pura, como uma estrela
Doce e bela,
Que treme incerta no mar:
Mostras nos olhos tua alma
Terna e calma,
Como a luz d'almo luar.
Tuas formas tão donosas,
Tão airosas,
Formas da terra não são;
Pareces anjo formoso,
Vaporoso,
Vindo da etérea mansão.
Assim, beijar-te receio,
Contra o seio
Eu tremo de te apertar:
Pois me parece que um beijo
É sobejo
Para o teu corpo quebrar.
Mas não digas que és só minha!
Passa asinha
A vida, como a ventura;
Que te não vejam brincando,
E folgando
Sobre a minha sepultura.
Tal os sepulcros colora
Bela aurora
De fulgores radiante;
Tal a vaga mariposa
Brinca e pousa
Dum cadáver no semblante.
Submited by
Poesia Consagrada :
- Se logue para poder enviar comentários
- 533 leituras
other contents of AntonioGoncalvesDias
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
![]() |
Fotos/ - | Gonçalves Dias | 0 | 1.440 | 11/24/2010 - 00:37 | Português |
Poesia Consagrada/Geral | Rosa no mar! | 0 | 1.102 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Sempre ela | 0 | 1.161 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Se muito sofri já, não me perguntes | 0 | 992 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Amor | Se se morre de amor | 0 | 2.042 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Sobre o túmulo de um menino | 0 | 1.092 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Voltas e mortes glosados | 0 | 1.303 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Zulmira | 0 | 1.249 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Minha terra! | 0 | 1.288 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Não me deixes! | 0 | 998 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | No jardim! | 0 | 1.162 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Amor | O Amor | 0 | 1.849 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | O Gigante de Pedra | 0 | 1.047 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Oh! Que acordar! | 0 | 1.091 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Olhos Verdes | 0 | 1.119 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | O que mais dói na vida | 0 | 1.044 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Palinódia | 0 | 1.071 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Pensas tu, bela Anarda, que os poetas | 0 | 1.492 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Que me Pedes | 0 | 1.113 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Retratação | 0 | 1.465 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Rola | 0 | 1.583 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | A Tempestade | 0 | 1.293 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | As artes são irmãs | 0 | 1.103 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | As duas coroas | 0 | 1.551 | 11/19/2010 - 16:54 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Canção | 0 | 1.129 | 11/19/2010 - 16:54 | Português |
Add comment