CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Minha musa
Minha musa é a lembrança
Dos sonhos em que eu vivi,
É de uns lábios a esperança
E a saudade que eu nutri!
É a crença que alentei,
As luas belas que amei
E os olhos por quem morri!
Os meus cantos de saudade
São amores que eu chorei,
São lírios da mocidade
Que murcham porque te amei!
As minhas notas ardentes
São as lágrimas dementes
Que em teu seio derramei!
Do meu outono os desfolhos,
Os astros do teu verão,
A languidez de teus olhos
Inspiram minha canção...
Sou poeta porque és bela,
Tenho em teus olhos, donzela,
A musa do coração!
Se na lira voluptuosa
Entre as fibras que estalei
Um dia atei uma rosa
Cujo aroma respirei...
Foi nas noites de ventura,
Quando em tua formosura
Meus lábios embriaguei!
E se tu queres, donzela,
Sentir minh'alma vibrar,
Solta essa trança tão bela,
Quero nela suspirar!
E dá repousar-me teu seio...
Ouvirás no devaneio
A minha lira cantar!
Submited by
Poesia Consagrada :
- Se logue para poder enviar comentários
- 392 leituras
other contents of AlvaresdeAzevedo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Fotos/ - | Alvares de Azevedo | 0 | 1.879 | 11/23/2010 - 23:37 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo IV — Gennaro) | 0 | 2.048 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo V — Claudius Hermann) | 0 | 2.482 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo VI — Johann) | 0 | 1.879 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo VII — Último Beijo de Amor) | 0 | 1.463 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Macário - Introdução | 0 | 1.407 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Macário - Primeiro episódio | 0 | 1.162 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Macário - Segundo episódio | 0 | 1.221 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Sombra de D. Juan | 0 | 1.278 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Na várzea | 0 | 1.190 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | O editor | 0 | 1.385 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Oh! Não maldigam! | 0 | 1.685 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Dinheiro | 0 | 1.396 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Adeus, meus sonhos! | 0 | 1.402 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Minha desgraça | 0 | 1.477 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Página rota | 0 | 1.230 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo I — Uma noite do século) | 0 | 1.514 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo II — Solfieri) | 0 | 1.915 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo III — Bertram) | 0 | 3.052 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Panteísmo | 0 | 1.074 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Desânimo | 0 | 1.176 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | O lenço dela | 0 | 1.221 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Relógios e beijos | 0 | 1.424 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Namoro a cavalo | 0 | 1.617 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Pálida imagem | 0 | 1.272 | 11/19/2010 - 15:52 | Português |
Add comment