CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
"Spleen" e charutos - A lagartixa
A lagartixa ao sol ardente vive
E fazendo verão o corpo espicha:
O clarão de teus olhos me dá vida,
Tu és o sol e eu sou a lagartixa.
Amo-te como o vinho e como o sono,
Tu és meu copo e amoroso leito...
Mas teu néctar de amor jamais se esgota,
Travesseiro não há como teu peito.
Posso agora viver: para coroas
Não preciso no prado colher flores,
Engrinaldo melhor a minha fronte
Nas rosas mais gentis de teus amores.
Vale todo um harém a minha bela,
Em fazer-me ditoso ela capricha...
Vivo ao sol de seus olhos namorados,
Como ao sol de verão a lagartixa.
Submited by
Poesia Consagrada :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1350 leituras
other contents of AlvaresdeAzevedo
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
![]() |
Fotos/ - | Alvares de Azevedo | 0 | 1.994 | 11/24/2010 - 00:37 | Português |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo IV — Gennaro) | 0 | 2.111 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo V — Claudius Hermann) | 0 | 2.559 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo VI — Johann) | 0 | 1.950 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo VII — Último Beijo de Amor) | 0 | 1.555 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Macário - Introdução | 0 | 1.496 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Macário - Primeiro episódio | 0 | 1.238 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Macário - Segundo episódio | 0 | 1.288 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Sombra de D. Juan | 0 | 1.364 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Na várzea | 0 | 1.257 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | O editor | 0 | 1.495 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Oh! Não maldigam! | 0 | 1.749 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Dinheiro | 0 | 1.443 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Adeus, meus sonhos! | 0 | 1.472 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Minha desgraça | 0 | 1.573 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Página rota | 0 | 1.293 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo I — Uma noite do século) | 0 | 1.570 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo II — Solfieri) | 0 | 2.055 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo III — Bertram) | 0 | 3.114 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Panteísmo | 0 | 1.154 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Desânimo | 0 | 1.229 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | O lenço dela | 0 | 1.313 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Relógios e beijos | 0 | 1.590 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Namoro a cavalo | 0 | 1.697 | 11/19/2010 - 16:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Pálida imagem | 0 | 1.339 | 11/19/2010 - 16:52 | Português |
Add comment