CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
"Spleen" e charutos - Luar de verão
O que vês, trovador? — Eu vejo a lua
Que sem lavar a face ali passeia...
No azul do firmamento inda é mais pálida
Que em cinzas do fogão uma candeia.
O que vês, trovador? — No esguio tronco
Vejo erguer-se o chinó de uma nogueira...
Além se entorna a luz sobre um rochedo,
Tão liso como um pau de cabeleira.
Nas praias lisas a maré enchente
S'espraia cintilante d'ardentia...
Em vez de aromas as douradas ondas
Respiram efluviosa maresia!
O que vês, trovador? — No céu formoso
Ao sopro dos favônios feiticeiros
Eu vejo — e treino de paixão ao vê-las -
As nuvens a dormir, como carneiros.
E vejo além, na sombra do horizonte,
Como viúva moça envolta em luto,
Brilhando em nuvem negra estrela viva
Como na treva a ponta de um charuto.
Teu romantismo bebo, ó minha lua,
A teus raios divinos me abandono,
Torno-me vaporoso... e só de ver-te
Eu sinto os lábios meus se abrir de sono.
Submited by
Poesia Consagrada :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1226 leituras
other contents of AlvaresdeAzevedo
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
![]() |
Fotos/ - | Alvares de Azevedo | 0 | 1.950 | 11/23/2010 - 23:37 | Português |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo IV — Gennaro) | 0 | 2.075 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo V — Claudius Hermann) | 0 | 2.547 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo VI — Johann) | 0 | 1.921 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo VII — Último Beijo de Amor) | 0 | 1.509 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Macário - Introdução | 0 | 1.447 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Macário - Primeiro episódio | 0 | 1.221 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Macário - Segundo episódio | 0 | 1.274 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Sombra de D. Juan | 0 | 1.314 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Na várzea | 0 | 1.245 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | O editor | 0 | 1.436 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Oh! Não maldigam! | 0 | 1.733 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Dinheiro | 0 | 1.427 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Adeus, meus sonhos! | 0 | 1.448 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Minha desgraça | 0 | 1.532 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Página rota | 0 | 1.264 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo I — Uma noite do século) | 0 | 1.553 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo II — Solfieri) | 0 | 2.005 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Conto | Noite na Taverna (Capítulo III — Bertram) | 0 | 3.097 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Panteísmo | 0 | 1.134 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Desânimo | 0 | 1.216 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | O lenço dela | 0 | 1.280 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Relógios e beijos | 0 | 1.474 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Namoro a cavalo | 0 | 1.666 | 11/19/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | Pálida imagem | 0 | 1.320 | 11/19/2010 - 15:52 | Português |
Add comment