CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Insígnia do tempo ao vento da tua ausência
Sou o teu ódio
porque me entristeces quando me esqueces pó.
Deixas-me distância,
insígnia do tempo ao vento da tua ausência.
Pedra gasta pela tua água revolta
na minha cascata de ansiedade
ao esperar-te quando já não vens.
Um poço tão fundo quão escuro,
tampado pela tua evasão aquando rejeitas
que me aproxime de ti.
Pássaro sem ninho, sem lugar nem poiso,
de asas feridas pelas palavras congeladas
aquando não me queres dentro de ti jamais.
Fruto que falece sem árvore,
deixado apodrecer no chão aquando perdes
as flores do caminho para chegar até ao meu colo.
Poema calado,
febril de raivas quando não matas a saudade.
Sou metade de mim, despedaçado
quando não te entregas a mim por inteiro.
Resto alma de vidro frágil,
espelho que embaça teu ser aquando não me queres ser.
Ao teu adeus,
sinto-me caixão sem cova,
morto sem morte para sepultar
os sentimentos quando choras em mentira.
Recordações são agora mágoas mútuas.
Mãos, são agora cemitérios de prazeres esquecidos.
Beijos de outrora sol,
agora mantos de invisibilidade,
esconderijos das nossas salivas agora distantes.
Sem ti, sou caminhante perdido no silêncio
onde a tua voz hoje me insulta quando te desejo.
Quase monstro, recíproco fim do que éramos no nosso início.
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 633 leituras
other contents of Henrique
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | DA POESIA | 1 | 9.681 | 05/26/2020 - 22:50 | Português | |
![]() |
Videos/Outros | Já viram o Pedro abrunhosa sem óculos? Pois ora aqui o têm. | 1 | 53.104 | 06/11/2019 - 08:39 | Português |
Poesia/Tristeza | TEUS OLHOS SÃO NADA | 1 | 9.429 | 03/06/2018 - 20:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ONDE O INFINITO SEJA O PRINCÍPIO | 4 | 11.021 | 02/28/2018 - 16:42 | Português | |
Poesia/Pensamentos | APALPOS INTERMITENTES | 0 | 9.752 | 02/10/2015 - 21:50 | Português | |
Poesia/Aforismo | AQUILO QUE O JUÍZO É | 0 | 10.140 | 02/03/2015 - 19:08 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ISENTO DE AMAR | 0 | 9.280 | 02/02/2015 - 20:08 | Português | |
Poesia/Amor | LUME MAIS DO QUE ACESO | 0 | 9.896 | 02/01/2015 - 21:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | PELO TEMPO | 0 | 8.249 | 01/31/2015 - 20:34 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO AMOR | 0 | 8.022 | 01/30/2015 - 20:48 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SENTIMENTO | 0 | 7.755 | 01/29/2015 - 21:55 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO PENSAMENTO | 0 | 9.503 | 01/29/2015 - 18:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SONHO | 0 | 7.282 | 01/29/2015 - 00:04 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SILÊNCIO | 0 | 7.875 | 01/28/2015 - 23:36 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DA CALMA | 0 | 7.814 | 01/28/2015 - 20:27 | Português | |
Poesia/Pensamentos | REPASTO DE ESQUECIMENTO | 0 | 6.268 | 01/27/2015 - 21:48 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MORRER QUE POR DENTRO DA PELE VIVE | 0 | 9.322 | 01/27/2015 - 15:59 | Português | |
Poesia/Aforismo | NENHUMA MULTIDÃO O SERÁ | 0 | 8.022 | 01/26/2015 - 19:44 | Português | |
Poesia/Pensamentos | SILENCIOSA SOMBRA DE SOLIDÃO | 0 | 8.725 | 01/25/2015 - 21:36 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MIGALHAS DE SAUDADE | 0 | 8.351 | 01/22/2015 - 21:32 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ONDE O AMOR SEMEIA E COLHE A SOLIDÃO | 0 | 7.452 | 01/21/2015 - 17:00 | Português | |
Poesia/Pensamentos | PALAVRAS À LUPA | 0 | 7.284 | 01/20/2015 - 18:38 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MADRESSILVA | 0 | 6.117 | 01/19/2015 - 20:07 | Português | |
Poesia/Pensamentos | NA SOLIDÃO | 0 | 9.597 | 01/17/2015 - 22:32 | Português | |
Poesia/Pensamentos | LÁPIS DE SER | 0 | 9.306 | 01/16/2015 - 19:47 | Português |
Add comment