CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
(Ouçam-me, pra que eu possa…)
Ouçam-me só, para que eu possa…
O que escuto possuí um nó oblíquo como o destino,
Tem vazios e interstícios complexos, ausências,
Prevalece o que puder eu fundear entre as marés,
Amor, saudade ou o que a serenidade existencial
Conseguir não explicar e o que eu escuso,
Apesar de ser segredo, debato-a comigo,
É uma Pérgula d’esguelha com roseiras,
Nem-abertas nem-fechadas, invisível
Da entrada. O que me dói tanto é oblíquo,
Quanto a esfera armilar, do lado onde tudo pende,
É abismo fundo em mar noz, donde parece,
Ninguém vem e onde nem no chão cresce avenca,
Que erre eu o rumo tanto se me dá e ainda assim
Entendo mas não estou errado quando escuto
O preciso momento em que absoluto iniquo
Do meu pensar toca o imo do que sinto,
Se calhar atento, eu escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,
E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa, nasço
Ao destino com alfaias em forma de sinetas
De mil por mil alternáveis movimentos de ir e de vir,
A minha vida cresceu enviusada e em nó,
Ouçam-me só pra que eu possa ouvir
Quem cala e passa, que me diga onde pára
Meu destino, longe amonte e me foge ocioso,
Sem amarra nem mar pra parar,
Onde há-de ele me ir sonhar,
Onde há-de ele me vir sonhar,
(Ouçam-me só, pra que eu possa…)
Jorge Santos (12/2014)
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2728 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Intervenção | alem da cor | 10 | 3.576 | 03/23/2018 - 11:40 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Além da cor do éter | 1 | 1.417 | 02/28/2018 - 19:01 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Alice e eu | 10 | 837 | 03/20/2018 - 17:05 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Alma e lírica … | 2 | 233 | 02/23/2018 - 09:54 | Português | |
Poesia/Geral | Altos | 0 | 2.997 | 12/21/2010 - 11:12 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | alucinado | 10 | 3.280 | 11/28/2018 - 16:47 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Amadablam montanha perfeita | 10 | 572 | 03/22/2018 - 21:22 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Amo porqu’amo… | 10 | 464 | 03/21/2018 - 13:06 | Português | |
Poesia/Geral | Amonte | 4 | 1.540 | 02/28/2018 - 17:37 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Amonte | 0 | 6.105 | 11/19/2010 - 19:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Amor omisso. | 11 | 3.037 | 10/16/2018 - 17:32 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Amor prisão | 0 | 634 | 02/23/2018 - 13:18 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Amor prisão | 10 | 149 | 03/20/2018 - 11:02 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | amor sen'destino | 0 | 3.895 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | andorinhão | 0 | 4.252 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Poesia/Geral | Antes da manhã chegar … | 10 | 1.404 | 03/20/2018 - 17:17 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | ao fim e ao cabo | 0 | 1.968 | 11/19/2010 - 19:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Ao menos que sobre o D’antes… | 10 | 614 | 03/21/2018 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Ao principio ... | 14 | 2.182 | 10/16/2018 - 09:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Aos desígnios que inventei só porque sim … | 7 | 322 | 02/22/2018 - 18:07 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Aos pássaros acresce o voar | 112 | 2.563 | 05/22/2019 - 09:18 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Aos pássaros acresce o voar | 10 | 7.334 | 03/21/2018 - 10:27 | Português | |
Poesia/Geral | Aos poucos | 1 | 1.321 | 02/22/2018 - 17:38 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | apócrifo | 10 | 3.453 | 03/23/2018 - 11:37 | Português | |
Poesia/Geral | Apologia das coisas bizarras | 1 | 944 | 06/21/2021 - 15:30 | Português |
Comentários
escuto a analogia dos
escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,
E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa
escuto a analogia dos
escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,
E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa
escuto a analogia dos
escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,
E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa
escuto a analogia dos
escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,
E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa
escuto a analogia dos
escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,
E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa
escuto a analogia dos
escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,
E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa
escuto a analogia dos
escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,
E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa
escuto a analogia dos
escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,
E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa
escuto a analogia dos
escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,
E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa
escuto a analogia dos
escuto a analogia dos erros
Repetidos noutra e noutras dimensões, ironia
Do órgão nativo e sem tempo que dói sem doer,
Mas seduz-me o espreitar pelas frinchas do mundo,
E o enrolar das ondas vela-me aquando a bonança,
Reina e o temporal amaina e me amansa