CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Rua dos sentidos orfãos
Sendo eu mudo não penso contar sequer
O que penso, os meus secretos medos
Revelar o que imagino ser dum cavalo
O trovão ou da consistência das nuvens
Que vêm se desfazer contra o monte
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Por ser ouvido pelo que mora ao lado
Livre como um cavalo solto ao vento
Inconsciente que aqui estou eu presente
Dando tudo o que imagino ser meu pensar,
Todos os sons que faço embora sem
A flauta transversal de místico
Que tanta falta me faz neste ofício
Infecundo de surdo-mudo na rua
Dos sentidos-órfãos, nós todos, pedintes
E pão…
Joel Matos (01/2016)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2634 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Conduz-me a razão. | 10 | 4.704 | 06/25/2018 - 15:54 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Escolho ... | 10 | 4.574 | 06/25/2018 - 15:52 | Português | |
Ministério da Poesia/Acrósticos | mariposa | 10 | 7.214 | 05/25/2018 - 10:08 | Português | |
Poesia/Geral | Sem glúten. | 10 | 7.781 | 05/25/2018 - 10:06 | Português | |
Prosas/Romance | State of a Dream (From Oracles to Shamans ) | 20 | 12.408 | 05/25/2018 - 09:57 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Fabuloso, fictício ou fábula ... | 10 | 2.897 | 05/25/2018 - 09:53 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | S'isto que tenho dito, fosse verdade ao menos ... | 10 | 5.743 | 05/25/2018 - 09:51 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Coroai-me de espinhos frios ... | 10 | 4.814 | 05/25/2018 - 09:50 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Matéria é escuro e o ouro... | 10 | 4.451 | 05/25/2018 - 09:46 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Põe flores no meu quarto ou não, nenhuma ... | 10 | 4.150 | 05/25/2018 - 09:44 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | (Demente em contra-mão) | 10 | 4.489 | 05/25/2018 - 09:41 | Português | |
Poesia/Geral | "Ida e volta" | 10 | 4.418 | 05/25/2018 - 09:39 | Português | |
Poesia/Geral | Eu não digo… | 10 | 4.260 | 05/25/2018 - 09:38 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Quero o beijo antes que seja boca, | 10 | 1.910 | 05/25/2018 - 09:36 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Sou pasto de fogo fácil | 10 | 3.100 | 05/25/2018 - 09:32 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Peixes ... | 10 | 5.326 | 05/25/2018 - 09:31 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Com'um grifo ... | 10 | 1.269 | 05/25/2018 - 09:28 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Cinza cinza ... | 10 | 4.539 | 04/20/2018 - 16:37 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Nada me faz encanto | 10 | 3.894 | 04/20/2018 - 16:35 | Português | |
Poesia/Geral | Meu coração é lei | 10 | 3.506 | 04/20/2018 - 16:33 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | AutoGraphya | 20 | 8.613 | 04/11/2018 - 10:15 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Protagonizar o que me acentua … | 10 | 5.185 | 04/11/2018 - 10:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Da suavidade. | 10 | 1.561 | 04/11/2018 - 10:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Dentro de nós, outros… | 10 | 2.248 | 04/11/2018 - 10:05 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Não sei se sei, se não…. | 10 | 4.680 | 04/11/2018 - 10:03 | Português |
Comentários
.
.
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero