CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Rua dos sentidos orfãos
Sendo eu mudo não penso contar sequer
O que penso, os meus secretos medos
Revelar o que imagino ser dum cavalo
O trovão ou da consistência das nuvens
Que vêm se desfazer contra o monte
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Por ser ouvido pelo que mora ao lado
Livre como um cavalo solto ao vento
Inconsciente que aqui estou eu presente
Dando tudo o que imagino ser meu pensar,
Todos os sons que faço embora sem
A flauta transversal de místico
Que tanta falta me faz neste ofício
Infecundo de surdo-mudo na rua
Dos sentidos-órfãos, nós todos, pedintes
E pão…
Joel Matos (01/2016)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 196 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Pra lá do crepúsculo | 30 | 302 | 03/06/2024 - 12:12 | Português | |
Poesia/Geral | Por onde passo não há s’trada. | 30 | 697 | 02/18/2024 - 21:21 | Português | |
Poesia/Geral | Sonhei-me sonhando, | 17 | 407 | 02/12/2024 - 17:06 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A alegria que eu tinha | 23 | 365 | 12/11/2023 - 21:29 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Notas de um velho nojento | 7 | 425 | 12/06/2023 - 22:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | (Creio apenas no que sinto) | 17 | 234 | 12/02/2023 - 11:12 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Vamos falar de mapas | 15 | 594 | 11/30/2023 - 12:20 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | São como nossas as lágrimas | 9 | 335 | 11/28/2023 - 12:11 | Português | |
Poesia/Geral | Entrego-me a quem eu era, | 28 | 436 | 11/28/2023 - 11:47 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O Homem é um animal “púbico” | 11 | 299 | 11/26/2023 - 19:59 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A essência do uso é o abuso, | 1 | 566 | 11/25/2023 - 12:02 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Insha’Allah | 2 | 320 | 11/24/2023 - 13:43 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | No meu espírito chove sempre, | 12 | 384 | 11/24/2023 - 13:42 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Os destinos mil de mim mesmo. | 21 | 443 | 11/24/2023 - 13:42 | Português | |
Poesia/Geral | “Daqui-a-nada” | 20 | 1.001 | 11/24/2023 - 12:17 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Cada passo que dou | 0 | 478 | 11/24/2023 - 10:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Quem sou … | 0 | 415 | 11/24/2023 - 10:26 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Ricardo Reis | 0 | 128 | 11/24/2023 - 10:24 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A dança continua | 0 | 289 | 11/24/2023 - 10:23 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A importância de estar … | 0 | 276 | 11/24/2023 - 10:17 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Se eu fosse eu | 0 | 169 | 11/24/2023 - 10:15 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Má Casta | 0 | 338 | 11/24/2023 - 10:14 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Neruda Passáro | 0 | 308 | 11/24/2023 - 10:12 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Pouco sei, pouco faço | 0 | 194 | 11/24/2023 - 10:11 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Do que tenho dito … | 0 | 371 | 11/24/2023 - 10:09 | Português |
Comentários
.
.
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero