CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Rua dos sentidos orfãos
Sendo eu mudo não penso contar sequer
O que penso, os meus secretos medos
Revelar o que imagino ser dum cavalo
O trovão ou da consistência das nuvens
Que vêm se desfazer contra o monte
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Por ser ouvido pelo que mora ao lado
Livre como um cavalo solto ao vento
Inconsciente que aqui estou eu presente
Dando tudo o que imagino ser meu pensar,
Todos os sons que faço embora sem
A flauta transversal de místico
Que tanta falta me faz neste ofício
Infecundo de surdo-mudo na rua
Dos sentidos-órfãos, nós todos, pedintes
E pão…
Joel Matos (01/2016)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2434 leituras
Joel
Add comment
other contents of Joel
| Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post |
Língua | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/Aforismo | as vezes | 4 | 1.921 | 02/28/2018 - 12:23 | Português | |
| Poesia/Geral | Avesso | 5 | 1.949 | 02/28/2018 - 12:22 | Português | |
| Prosas/Mistério | O olho de HOrus | 2 | 3.940 | 02/28/2018 - 12:08 | Português | |
| Prosas/Contos | da delicadeza dos montes (enxerto) | 1 | 2.736 | 02/28/2018 - 12:06 | Português | |
| Poesia/Intervenção | Do tempo cego | 6 | 1.022 | 02/28/2018 - 12:06 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Ciclo de escrita. | 1 | 559 | 02/28/2018 - 11:11 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Passado eu, azul triste, translúcido … | 1 | 640 | 02/28/2018 - 09:32 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Se … | 1 | 4.094 | 02/27/2018 - 18:02 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Prazer da busca… | 1 | 909 | 02/27/2018 - 17:45 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | A viagem a talvez… | 1 | 1.794 | 02/27/2018 - 09:23 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | A Terra em dúvida… | 1 | 254 | 02/27/2018 - 09:04 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | …que fizer por cá… | 1 | 2.290 | 02/26/2018 - 19:25 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Dorme em mim, parte de um país sem tecto… | 1 | 1.049 | 02/26/2018 - 15:53 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | O anel dos Nibelungos | 2 | 1.557 | 02/25/2018 - 19:59 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Gente em Technicolor… | 1 | 1.450 | 02/25/2018 - 10:33 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Nada me pertence. | 1 | 1.203 | 02/24/2018 - 21:58 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Mal m’alembra o futuro. | 1 | 1.674 | 02/24/2018 - 21:55 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | O Homem é isto. | 1 | 2.383 | 02/24/2018 - 19:12 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | O frio sentir do meu rosto | 1 | 212 | 02/24/2018 - 09:41 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Ensaio sobre a mediocridade. | 1 | 1.830 | 02/24/2018 - 09:40 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | A única felicidade leal é a felicidade dos outros. | 1 | 1.163 | 02/24/2018 - 09:38 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Que encanto é o teu. | 1 | 1.698 | 02/23/2018 - 21:37 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | João Sente-Sóis. | 2 | 1.101 | 02/23/2018 - 21:32 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Com o fim de ser feliz. | 1 | 1.754 | 02/23/2018 - 21:31 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Poeta em falta. | 1 | 1.018 | 02/23/2018 - 21:31 | Português |
Comentários
.
.
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero