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Tempo ( Conto em forma de poesia )
Chegais atrasado de novo ?
Não vê que o tempo caça-te?
Dizes que não sabes o que é ser pontual,
Pois bem, aprenda-o!
Com os dias, anos, horas, segundos , meses, macrosegundos!
Não desvia de tua conduta a noite,
Há de envelhecer trinta anos em dez,
Dizem ser cruel esse tal de tempo,
Cruel, rigoroso e animalesco,
Não é como sua visão do amor,
Que vem na primavera em forma de lírios e rosas,
O tempo degola a ti e acaba com tua visão,
Queima teu amor, tuas formas, tudo o que tens,
E um dia também, o teu existir será terminado,
Pois o tempo vem e vai em forma de inverno invisível e mal declarado,
Tu não sentes mas está ali,
Apático, onipresente e subliminar,
Faça tuas coisas antes dele,
Quando ele tiver passado será tarde,
Teus deveres serão estória,
Como sei disso?
Ha! Isto tu há de saber !
Eu o vi com meus próprios olhos,
Ganhei um prêmio e esperei o tempo,
Ele veio, iminente, grandioso e prudente,
Mesmo assim, pavoroso, desilusório e feroz,
Teus olhos, eram dois rubis com esmeraldas ao centro por lapidar,,
Teu focinho, alongado, sustentado por uma cabeça singular,
Teu traje era preto, como a noite sem a lua a pairar,
Teus dentes, brilhosos e ameaçadores a me encarar,
Tuas orelhas, pontudas e pequenas a me examinar,
Teu porte, nobre, acompanhado de um rabo de metal a balançar,
Ele me disse,
" Você me perdeu,
e a seu prêmio também",
Disso sim, tu se arrependeu,
E ele estava mesmo certo,
Ele passou e me arrependi,
Meu amor se foi soterrado em gelo,
Uma rosa, queimando ao frio,
Minhas coisas se tornaram apenas história,
Não fiz nada digno de se lembrar,
A bandeira negra foi soprada,
E com ela tudo o que sonhei,
Virou pó e foi soprado sem piedade,
E o tempo também te cobra o dinheiro,
Suado e difícil de ganhar para o sustentar,
Por isso se apresse,
Ou tua cabeça acabará por rolar,
Sozinha e triste mas ainda consciente,
Revivendo tudo o que viveu e passou,
Para saber como foi que acabou,
No frio do inverno pelo tempo de repente.
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Ministério da Poesia :
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