CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
À mágoa
Na hora exata em que surge a morte,
No culto vago a imensidão;
O homem, nu a escudos vai ao chão,
E amaldiçoa o tempo pela má sorte
De não ter ao menos pedido desculpas.
-E nessa hora ele destrói a mente...
Mas o ser caído insiste em ir a frente,
Enterrando a mágoa e suas culpas
No barro da negação amarga.
E enquanto a pútrida carne afaga,
A faca da perca o rasga; e o lança ao vão.
E por fim, no póstumo momento ao luto,
Demonstra se morto, em gesto mutuo,
Ao ente sincero que jaz no chão.
Submited by
sexta-feira, setembro 4, 2009 - 12:23
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 652 leituras
Add comment
Se logue para poder enviar comentários
other contents of RobertoDiniz
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
![]() |
Videos/Perfil | 570 | 0 | 1.728 | 11/24/2010 - 22:00 | Português |
![]() |
Videos/Perfil | 571 | 0 | 1.417 | 11/24/2010 - 21:51 | Português |
![]() |
Fotos/ - | 1916 | 0 | 1.453 | 11/23/2010 - 23:41 | Português |
![]() |
Fotos/ - | 1609 | 0 | 1.353 | 11/23/2010 - 23:39 | Português |
Poesia/Comédia | O Soluna | 0 | 1.322 | 11/18/2010 - 15:40 | Português | |
Poesia/Aforismo | Fantasmas em insetos | 0 | 985 | 11/18/2010 - 15:11 | Português | |
Poesia/Meditação | Encantos da meia lua | 2 | 1.061 | 09/14/2010 - 00:52 | Português | |
Poesia/Soneto | No solo do desespero, vaguei em saudade | 3 | 1.097 | 09/12/2010 - 00:54 | Português | |
Poesia/Soneto | Sobre meninas | 1 | 1.086 | 09/10/2010 - 21:49 | Português | |
Poesia/Soneto | Rapinas noturnas | 3 | 1.085 | 09/10/2010 - 13:33 | Português | |
Poesia/Comédia | Devanio em sangue | 1 | 1.269 | 09/08/2010 - 00:29 | Português | |
Poesia/Soneto | Confessionário interno | 3 | 1.066 | 09/02/2010 - 19:22 | Português | |
Poesia/Dedicado | Segredos & medos | 1 | 983 | 05/15/2010 - 14:00 | Português | |
Poesia/Fantasia | Desiquilíbrio | 2 | 1.025 | 04/25/2010 - 16:01 | Português | |
Poesia/Fantasia | Gracejos | 1 | 1.129 | 03/30/2010 - 17:08 | Português | |
Poesia/Soneto | Ao fim da busca | 1 | 990 | 03/30/2010 - 17:08 | Português | |
Poesia/Soneto | Hoje me sepulto e ressuscito. | 1 | 1.115 | 03/24/2010 - 16:11 | Português | |
Poesia/Soneto | À neblina | 1 | 1.142 | 03/24/2010 - 16:11 | Português | |
Poesia/Soneto | A uma praça de enforcamento | 1 | 1.048 | 03/23/2010 - 11:25 | Português | |
Poesia/Amor | Bobagens ao ouvido | 3 | 996 | 03/04/2010 - 20:10 | Português | |
Poesia/Soneto | Dar-te ei, minhas costas a um imigo... | 2 | 1.191 | 02/22/2010 - 13:34 | Português | |
Poesia/Soneto | Cancro de verão | 2 | 1.080 | 02/17/2010 - 15:48 | Português | |
Poesia/Soneto | Ao pulsar conjunto | 3 | 1.036 | 01/24/2010 - 17:45 | Português | |
Poesia/Soneto | Ao sentir. Em ironia | 2 | 1.276 | 01/24/2010 - 13:22 | Português | |
Poesia/Dedicado | Para um oceano | 3 | 940 | 12/18/2009 - 18:49 | Português |
Comentários
Re: À mágoa
Foi basicamente isso, o ente querido, no caso; pai desse meu grande amigo, era o finado. Eles estavam brigados na época do óbito. Isso em si, creio eu, foi o motivo da grande tristeza. No tal caso, a culpa superou a perda.
Re: À mágoa
RobertoDiniz!
Gostei, mas vamos ver se entendi!
E por fim, no póstumo momento ao luto,
Demonstra se morto, em gesto mutuo,
Ao ente sincero que jaz no chão.
Penso tratar-se da dor pela perda do amigo, não ter pedido perdão, e ter ficado com dor de conciência, e se atira também desesperado ao chão!
MarneDulinski
Obs.: caso tenha errado, chame-me a atenção!
Re: À mágoa
Gostei de ler!
A mágoa já merecia também um poema!
breizh
Re: À mágoa
Flávia, o texto não é sobre mim. Não são minhas tais reações e sentimentos impostos; na verdade são de um grande amigo, no velório de um ente muito querido do mesmo. Apenas transportei os fatos neste soneto.
Re: À mágoa
Oi Roberto,
"E nessa hora ele destrói a mente...
Mas o ser caído insiste em ir a frente,
Enterrando a mágoa e suas culpas"
É uma verdade, porém triste... pois ao enterrar nossas mágoas e nossas culpas perdemos uma grande oportunidade de aprendizado e reflexão sobre nós mesmos! O bom seria se pudéssemos ir em frente sem destruir nossas mentes, levantando com coragem e caminhando por sobre a dor... mas certos de que ela é passageira e necessária para nossa evolução.
Parabéns pelo poema!