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A batalha do século

Numa Era de que poucos se recordam
Humanos enfrentaram o maior dos desafios
Uma batalha além das estrelas
Que dimanou em caos e escuridão

Escravos foram feitos de somas, crenças e poder
Uma sebe de corações que quase nos extinguiu
A aniquilação da divina verdade
Pelo caruncho do próprio Pinóquio

Por cada sorriso findado uma lágrima nasceu
Perdendo-se o balanço na terra
E assim permaneceu por milhares de anos…
Até agora

Fugido do negrume do capitalismo
Eis que emanou o mais temerário Messias
O lavrador
Que retornou para (re)semear a vida

E do mais agreste dos solos
Brotou o mais sincero alimento
E tudo o quanto era fome e sede
Foi saciado pelas suas mãos

Então seguindo o seu rumo
Eis que nasceu o mais puro discípulo
A criança
Que retornou para (re)sonhar a vida

E das trevas fez um baloiço
E tudo o que era fantasia e devaneio
Baloiça agora entre a noite e o dia

Juntos na frente de batalha
Enfrentam os demónios do Homem
Poderão gemer, sangrar ou mesmo perecer
Mas um dia a história contará
Que tiveram uma palavra a dizer

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quinta-feira, abril 30, 2009 - 18:20

Poesia :

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jopeman

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Comentários

imagem de marialds

Re: A batalha do século

Gostei, trouxeste o poema da ficção pelos caminhos da realidade, com um ar de polêmica "Fugindo do negrume do capitalismo" "Eis que nasce o mais puro discípulo A criança".
Muito bom parabéns.

imagem de ÔNIX

Re: A batalha do século

Gostto da forma como transmites as mensagens e as emoções através da poesia.

Bjs

Dolores

imagem de mariamateus

Re: A batalha do século

Por cada sorriso findado uma lágrima nasceu
Perdendo-se o balanço na terra
E assim permaneceu por milhares de anos…
Até agora

Gostei imenso1

Beijo :-)

imagem de Henrique

Re: A batalha do século

Por cada sorriso findado uma lágrima nasceu
Perdendo-se o balanço na terra
E assim permaneceu por milhares de anos…
Até agora...

Infelizmente se manterá
nas palavras ainda por dizer na história,
oxalá eu esteje errado!!!

:-)

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