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BORBOLETA DE FLOR EM FLOR
Túnel de árvores,
caminho por onde voo borboleta de flor em flor.
Em espera que a esperança seja o meu pólen,
a minha roleta russa.
Cascata sossegada onde o céu
é a aldeia do meu pensar, ceia do meu estar,
uma ramada de estrelas onde nada o meu olhar.
Sentado nas fragas deste lugar de pinheiros,
desço sobre mim sementes de Primavera,
de cor e calor.
Suspiro sopros de Outono,
varro a caruma do movimento,
deslizo como um riacho por entre os prados da vida.
Engaço o sargaço da praia das palavras, deixo-as nuas,
irrequietas como campos estrumados de suor e sol.
Depois colho dessas palavras a espiga
que me alimentará o passo salgado por lágrimas alegres.
Azuis sedados de trabalho,
eixo de onde as minhas mãos urdem a terra.
Arados de forma cinzenta,
tamanhos eternos em tempo que por si fala.
Cavalgo o dorso do horizonte para paisagens de serra e mar.
Tal como os cumes da serra
se fazem avistar ao longe, assim a minha voz
se faz ouvir nos altifalantes da distância em eco de fogo.
Tal como o mar se faz ver imenso,
assim o amor se faz sentir megalómano
nas folhas do meu rosto em sonho.
O luar andante abre trilhos
para o meu poema passar, para que transponha
as florestas sem lobos, sem pântanos.
Para que salte pró trapézio do infinito sem escuro, sem rede.
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Comentários
Naturalmente
Naturalmente inspirador.
Obrigado por este poema.
Abraço.