CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Cabem entre os homens oceanos inteiros
?
Cabem entre os homens oceanos inteiros de indiferença
Um mar imenso, saturado de sal, que tudo corrói
Onde, em silêncio, as palavras morrem afogadas
[dentro dos corpos.
Quando gélidas são as lágrimas dos homens
Negros serão os tempos do mundo
Negra é a sombra da tormenta que escurece os dias
[que dobra as noites
Ao sabor da solidão, não se alcançam continentes
[nem se alargam horizontes.
Quem irá lançar a semente na terra e cultivar a palavra?
Quem, quebrando o seu espelho de vontades
Salvará os náufragos deste tempo, quem terá essa coragem?
A palavra que muda o mundo nasce dentro dos homens
Cresce por um sorriso, cruza oceanos num olhar e aproxima pessoas.
Todos os homens pertencem à terra e a seu tempo
Todos os homens pertencerão ao pó.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1156 leituras
loftspell
Add comment
other contents of loftspell
| Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post |
Língua | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/Geral | A porta dois | 0 | 965 | 05/05/2013 - 12:26 | Português | |
| Poesia/Geral | A água cai e fertiliza a terra | 2 | 1.867 | 04/10/2012 - 01:32 | Português | |
| Poesia/Geral | Quando a brisa vem serena | 1 | 1.327 | 02/29/2012 - 23:31 | Português | |
| Prosas/Outros | O homem da máquina a vapor | 1 | 1.205 | 02/14/2012 - 21:48 | Português | |
| Poesia/Geral | A porta nova da casa velha | 3 | 1.218 | 01/20/2012 - 00:36 | Português | |
| Poesia/Geral | Cabem entre os homens oceanos inteiros | 2 | 1.156 | 01/13/2012 - 01:42 | Português | |
| Poesia/Geral | Sobre o sentido da vida | 3 | 1.546 | 01/02/2012 - 23:58 | Português | |
| Poesia/Geral | Urgência – A pele sensível das lágrimas | 1 | 1.264 | 12/31/2011 - 01:23 | Português | |
| Poesia/Geral | Urgência – O azul das tuas lagoas profundas | 1 | 1.225 | 12/31/2011 - 01:12 | Português | |
| Poesia/Geral | Urgência – As eras do silêncio | 1 | 1.215 | 12/29/2011 - 22:53 | Português | |
| Poesia/Geral | Urgência – Os despojos do corpo | 0 | 952 | 12/28/2011 - 11:08 | Português | |
| Poesia/Geral | O veículo ou consciência como origem e extinção [A anti-espécie | 0 | 1.333 | 12/12/2011 - 20:37 | Português | |
| Poesia/Geral | Era tempo de morte e ainda não tinha nascido | 1 | 1.426 | 11/26/2011 - 00:21 | Português | |
| Poesia/Geral | O que é contemplar, senão olhar com o pensamento | 3 | 1.628 | 11/19/2011 - 17:33 | Português | |
| Poesia/Geral | As esferas que moldam o mundo [a vida | 1 | 1.534 | 11/15/2011 - 16:12 | Português | |
| Poesia/Geral | Palavras definem palavras | 2 | 1.420 | 10/27/2011 - 20:52 | Português | |
| Poesia/Geral | Escrevo poemas no olhar das pessoas | 2 | 1.867 | 10/22/2011 - 15:16 | Português | |
| Poesia/Geral | Quantas gaivotas sobrevoaram os meus pensamentos | 1 | 2.048 | 10/07/2011 - 20:51 | Português | |
| Poesia/Geral | As cidades ainda brilham | 2 | 1.574 | 10/02/2011 - 22:05 | Português | |
| Poesia/Geral | As brancas do meu pensamento | 0 | 1.451 | 09/30/2011 - 01:10 | Português | |
| Poesia/Geral | Renova-se o mundo nas tardes do meu olhar | 1 | 1.411 | 09/19/2011 - 02:23 | Português | |
| Poesia/Geral | Cada vez que assomo à janela e o vento bate assim | 1 | 1.464 | 08/31/2011 - 21:45 | Português | |
| Poesia/Geral | É meia-noite e a Lua chama-se amor | 0 | 1.536 | 08/17/2011 - 18:02 | Português | |
| Poesia/Geral | Em cantos da alma | 2 | 1.397 | 08/05/2011 - 23:21 | Português | |
| Poesia/Geral | Morrem no peito Legiões | 2 | 1.339 | 07/01/2011 - 16:45 | Português |
Comentários
Cabem entre os homens oceanos inteiros
Só o Título, em si, diz tudo; abrindo, assim, os horizontes da palavra...
"Cabem entre os homens oceanos inteiros de indiferença
Um mar imenso, saturado de sal, que tudo corrói
Onde, em silêncio, as palavras morrem afogadas"
Palmas!
"Quando gélidas são as lágrimas dos homens..."
Em primeiro, não resisti ao título: Entrei com ele na plenitude deste teu lindo trabalho; simplesmente:Maravilhoso de se saborear e então o delirio de com ele poder viajar.
Gosto de te ler e aproveito para delirar com este seguinte pedaço inspirado em teu poema:
Quantos infortuneos a terra sustenta elevados á mão do Homem
Como um só, todos se consomem ao delirio dos seus humbigos
Pois que,onde a voz não levanta, sempre uma lágrima brota
Gritando palavras vivas...
Grande abraço
Querido amigo
"Cabem entre os homens oceanos inteiros"
Lindo!!
Sim, oceanos de indiferença, limites,mas também de comunicação, comunhão, assim dois movimentos, duas forças, sempre...
Nessa igualdade predistinada:
"Todos os homens pertencem à terra e a seu tempo
Todos os homens pertencerão ao pó."
E maravilhoso é ler-te!!
Bj