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Quantas gaivotas sobrevoaram os meus pensamentos
?
Agora, o mar. Não o mar dos petroleiros que passam ao largo
Nem dos barcos de pesca ancorados no cais
Mas o mar, aquele da minha memória.
Quantas gaivotas sobrevoaram os meus pensamentos.
Aquele riso salgado na boca. Aquele mar
A lua e os reflexos prateados nos olhos
Que doíam de tanto olhar.
Quantas ondas morreram na praia desde esse mar
Até aos meus cabelos brancos de hoje.
Quantas gaivotas voltaram aos meus pensamentos.
Agora, a vida. Esse mar, a sua imensidão, as suas correntes
Todo ele, ficará para sempre, mergulhado no meu esquecimento.
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Poesia :
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Comentários
Compartilharmos do mesmo
Compartilharmos do mesmo amor pelo mar, esse mar intocável pela destruição selvagem ambiental não é possível, existirá somente em nossas almas alimentadas por seus pensamentos salgados. E fica como grande fonte, onde nasceu esse teu belo poema...
É enorme alegria ler-te sempre!!!
Abraço