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Sobre o sentido da vida
?
Se tiver tempo, vou sentar-me junto ao Tejo ao fim do dia
E contemplar a paisagem, o pôr-do-sol acontecer.
Sim, se tiver tempo, vou olhar a ponte suspensa de Abril
Estendendo-se sobre o rio em direcção ao horizonte
[até onde os olhos não alcançam
E nela, vou ver os carros e os comboios
Durante o breve momento da travessia entre as duas margens
Passarem plenos de sentido
E o sentido que os preenche, é o mesmo que os leva em frente
[sem que o saibam
Aparecem do nada, atravessam a ponte desaparecendo no nada
E eu com eles, enquanto os vejo, fazendo a mesma travessia
Sim, vou sentar-me junto ao Tejo ao fim do dia
Olhar a ponte, os carros e os comboios acontecerem comigo
[um pôr-do-sol
E se tiver tempo, talvez pensar sobre o sentido da vida.
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Poesia :
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Comentários
Da leitura do
Da leitura do poema, basta-me o último verso...
O quotidiano que passa, ritualizado, e o sujeito poético, preparando-se para um momento que é só dele...
(Li uma série de poemas, comento este...)
Parabéns, pelas belas reflexões em versos delicados!
Bjo
O sentido da vida está na
O sentido da vida está na vida com todo o seu esplendor de beleza, espelhado no teu olhar de poeta esculpindo esse poema em natureza plena e infinita...
Ler-te é mergulhar nessa infinitude!!
Um grande abraço
E se tiver tempo, Depois de
E se tiver tempo,
Depois de contemplar toda a beleza.
Atravesso a ponte, da Vida.
Bonito o teu poema.
Beijo