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A Cadeira no Tecto - Sentado no Cansaço

Sentado, neste solitário quadro
Sob as tintas, que cobrem a obra, Singela
De um sistema de organização, Único
Em constante, transição da escrita

… não lida…

Para… a palavra…

Sentado, nesta pagina branca
Coloco letras a lado das minhas dores
Sem proveniência clara, definida
Em tributo, aos Capitães do Rio

… que corre…

Para onde… não sei…

Sentado, sobre o leme desta barca
Solto, os dedos das amarras
De uma terra seca, poeira, pobre
Em derrota, do meu comando

… dissipa-se…

Para quê… não vi…

Sentado, nos tapetes de Esparta vencida
Liberta-se a fúria do grito, na guerra
Sem que se escute o som, do choro
Em que memórias…
De quem queria apenas…

… apenas…

… para nada…

… para tudo…

Ser guia do seu pequeno mundo…

Ficam perdidas, então, no silencio…
As ideias de um homem…
Sentado no escuro…

Com um toque final da Libris Scripta Est

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segunda-feira, março 15, 2010 - 23:26

Poesia :

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Obscuramente

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Comentários

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Re: A Cadeira no Tecto - Sentado no Cansaço

Muito obrigado pelos comentários Libris e Henrique.

Gosto sempre quando um poema tem emoção.

Beijo e abraço.

imagem de Henrique

Re: A Cadeira no Tecto - Sentado no Cansaço

espectáculo de poema, forte, intenso e repleto de emoção.

Gostei muito!!!

:-)

imagem de Librisscriptaest

Re: A Cadeira no Tecto - Sentado no Cansaço

Sente-se o trepidar do cansaço, ritmado pela respiração lânguida onde o homem/pintor/poeta/comandante de um qlqr navio da vida, se sente naufragar em rigidez de paginas brancas e de paletas cansadas de adornar o lado cinza da sua existência...
Muito bom!
Beijinho em ti!
Inês

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