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Caminho decíduo (Ainda...)
Se eu fosse procurado vivo ou morto
Haveria boas razões para que os outros me amassem.
Mas, se os ventos se voltassem por meu corpo,
Talvez as pontes do destino me segurariam
E toda a dor da solidão eu finalmente aprenderia.
O som do teu silêncio ainda vela por minha vida
(Eu me alegro porque sei que estive aí...)
O amor dos teus abraços vem, me contagia
Se é que ainda posso me esconder entre os teus lábios,
Se é que ainda posso me valer dos teus cuidados.
E uma noite se transforma numa vida...
E um momento se comporta
Como se fosse eternidade...
Nos absurdos que é o meu dia
Submerso no escuro;
Ao veredicto que é a fila
Esvaída em teu segundo.
Segundo que eu dedico a tuas risadas.
Minuto recheado por sessenta gargalhadas
Nos quais as mágoas que eu guardo
Sempre deixam de nascer;
Nos quais as dores que eu sinto
Se esquecem de me ver.
Sofrimentos e prisões contaminam a realidade
E são por essa voz, dessarte,
Contagiados, corroídos.
Armamentos, corações me apresentam liberdades
Entrelaçam-se em parte
Pelas ruas do caminho...
(Se houvesse mais caminhos...)
Tal caminho não pertence mais a mim.
O caminho que eu tomo a ir embora
Tem por meta me levar ao lar feliz,
Mas eu choro, me revolto feito espora
Pois o lar que julgo meu é junto a ti.
Não entendo por que o mundo nos separa
Não entendo por que o rumo nos maltrata.
Sei o quanto fazes falta em meus momentos...
Sei o quanto fazes falta aos meus receios...
Mas eu sei, por outro lado,
Que ainda vamos nos fundir eternamente.
Ainda sei, por mais que não pareça:
Nossa força fluirá perfeitamente
Pelas curvas do futuro mais que certo,
Pelas curvas do horizonte semi-aberto.
Hey, amor!
Que dês o teu sorriso que adoro.
Que dês o meu abrigo — eu imploro...
(Olha o horizonte!
Olha a aurora boreal!)
Hey, amor!
Eu te amo mais que tudo o que existe
E te espero mais que a tudo o que me assiste.
Pois sou teu e tu és minha
Sabe: o meu coração eu dou
Sabe: comigo jamais estás sozinha.
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